Porque raio arranjo eu paciência para ficar deliciado a olhar para o êcran durante vários minutos a ver isto, mas não faço ideia de onde arranjar bom porno, porque raramente tenho 'tempo' para o ver?



A tentar iniciar o pseudo psicoanalítico tópico: Why the hell do I...? ou Porque raio faço eu isto?*




* Estou com a moca e não tenho dinheiro para ir às meninas mas continuo a querer escrever. Da outra vez foi o "Tenho um sobrinho..." (até me ameaçaram com a lei, pedi para ser removido depois dos posts terem sido removidos pela administração). Bora ver no que isto dá?

Talvez o confrade esteja farto de nudez explícita?

Só se for nos filmes

Ora, você anda, digamos irritante? Ontem resolveu "implicar" comigo, hoje é isto...

Indo direto ao tema: não se arranja bom porno porque ele não existe hoje em dia. Lembro-me do porno de há quarenta anos atrás: tinha sempre uma história.

Hoje em dia é tudo standard: uns trinta minutos de filme, quase sem argumento, com pessoas a fazer mais ou menos o mesmo. Claro que uma pessoa tem que se aborrecer. Vejam Marilyn e o Senador e depois digam se se aborreceram.

É verdade, eu até já me inscrevi na Marc Dorcel para ver se apanhava promoções dos antigos filmes do realizador/fundador mas ao invés tinha de levar com publicidade intrusiva e das grandes obras da minha juventude, como A Princesa e a put* não encontrei nem menção. Claro que anulei a subscrição no mês seguinte.

Cara Lolita13, eu até posso andar irritante mas de certeza não é de ontem, abri o tópico à dez dias.
Tive foi a primeira participação ontem, embora sem grandes teorias. Vá lá que o confrade Jolinho se chegou à frente com alguma coisa um pouco mais elaborada, mas com um timming péssimo e de forma demasiado séria. A verdade é que, com a noite que tive ontem estou com pouco espírito para pegar nisto como tencionava e dar-lhe a sua volta humorística. Uma grande volta levei eu e nem sei até que ponto foi humorística, embora nos tenhamos rido bastante.
E mais uma vez passei-lhe à frente, se bem que por enquanto ainda não existam cercas para pular.

Obrigado pelas participações, por favor arrisquem mais. A minha ideia era fazer disto um "acho piada" das teorias psicanalíticas de trazer por casa, não encontrar uma explicação racional para a forma como encaro o erotismo. Por vezes não posso escrever sobre o que aconteceu (como ontem, nomeadamente porque só paguei o jantar) e assim teria onde dar largas à criatividade literária, com a ajuda de confrades e confreiras. Não se acanhem.

Já agora e como já o disse noutro lado: eu não sou psicólogo. Qualquer semelhança entre uma teoria por mim apresentada e qualquer ciência comportamental, será sempre mera coincidência.

Não sei se quero uma história elaborada para a pornografia, acho que sabemos para que é que consumimos pornografia, e por outro lado, duvido que a qualidade de atores e directores de filmes pornográficos seja suficiente para produzir filmes para além de paródias.

Pessoalmente, gosto muito mais de pornografia amadora, onde as mulheres não são modelos, e parece-me muito mais genuino do que os gemidos profissionais de loiras com mamas turbinadas. Neste género, gosto muito de pornografia espanhola e francesa.

O erótico e sensual - não é explicito e implica imaginação e conquista, cativa-nos mais do que o que é explicito e fácil. Dei-me conta disso pela primeira vez aos 13 anos. Um amigo meu emprestou-me um livro chamado "Memórias de uma cantora alemã"... um livro bastante obsceno que me excitou muito mais do que qualquer revista pornografica que teria visto na altura (anos 80)....

A pornografia nunca foi a minha praia. Como já sou "velhote" comecei a ver a preto e branco em filmes caseiros de 16 mm. Depois do 25 Abril e já tinha saído da tropa - pois, sou um antigo "combatente" com medalha e subsidio atribuído depois da reforma que dá para 2 TD's anuais - então vi muita pornografia no cinema, sexo ao vivo (Perola Negra no Porto), depois o VHS, mas enjoei depressa. Continuo a preferir fazer do que ver.

Tenho de dizer que a pornografia foi sempre a minha praia. Eu costumava ir a um embusteiro qualquer que a minha mãe descobriu por intermédio de uma amiga para me tratar da asma (de vez em quando fazia-me destas. As mezinhas duma tia, mais as suas rezas, são uma das minhas razões primevas que me levaram a odiar a reliigião e todo o tipo de superstições). Adiante, como as visitas ao embusteiro se prolongaram por anos, a certa altura comecei a ir sózinho. Ia de Alcantara para o Areeiro, saía na paragem onde saíria se fosse à Cervantes de autocarro e depois ia a pé até ao pseudo-consultório do bruxo.
Não sei se algum de vocês se lembra mas por muitos e bons anos houve um alfarrabista, jornaleiro, vendedor de revistas em segunda mão, que ficava encostado à parede, mesmo em frente à paragem.
A princípio comprava-lhe 'patinhas', depois comprei-lhe toda a colecção do Trazan (os romances do Edgar Rice Burroughs) e por fim comecei a comprar outras coisas... Quando acabei o ciclo preparatório já tinha centenas de revistas porno. A minha mãe cometeu o erro de me inscrever num liceu de betas, o sucesso que as revistas fizeram por lá foi escandaloso. Uma vez até revistaram a turma toda, para ver se me apanhavam a mim, sem admitirem que alguém se tinha chibado, mas só me apanharam um Jornal do Incrível, com uma foto da Lena Lovish com molas nos bicos das mamas. Ainda me fartei de gozá-las com a foto, a perguntar se era aquilo a que se referiam. Custou-me uma magnífica Gina, da qual ainda sou capaz de recordar algumas belíssimas imagens.
Quando o meu pai comprou o primeiro leitor de VHS, foi ele mesmo quem arranjou os primeiros filmes porno que vi, se forem à secção de Sondagens ao tópico "Quem é a tua porn-star preferida?" ficam a conhecer o nome de uma das protagonistas de um desses filmes, a inolvidável Amber Lynn. Também dela me recordo com uma nítidez impressionante.

Posto que já esclareci que, ao longo da vida sempre tive uma boa relação com a nudez explícita e com a pornografia, e que sou grande fã do Marc Dorcel; a minha teoria pessoal sobre o actual fascínio pelas gajas de leggins sobre as cenas porno vai mais no sentido da transgressão. Hoje olhar eroticamente para uma cena porno é apenas cumprir com o esperado, rapidamente me desinteresso do que vi tantas vezes. Ver uma boazona a dar ao cú enquanto faz exercício, em especial se puder parecer não forçado, obriga-me a um esforço de imaginação. Sou eu quem a transforma em objecto de desejo. Talvez por isso prefira o script que faço na minha cabeça ao que me é empurrado olhos adentro.
Claro que discordo do confrade Freddo (nós alguma vez concordamos nalguma coisa?). Recordo bem as histórias de alguns filmes porno que vi à mais de trinta anos (ok, repetidas vezes) e sinto imensa falta do toque de génio de alguns realizadores do século passado, que teciam enormes argumentações sobre a pornografia ou a promísquidade como valores positivos da sociedade. Nunca gostei da Ciciolina enquanto atriz mas adorei que tivesse chegado a deputada e hoje votaria numa actriz portuguesa que fizesse o mesmo.

Devo esta ao confrade Salvatore



Ainda tem efeitos piores que o exemplo por mim usado.

Esta vinha logo a seguir



Só inseri porque contem a frase "keep on searching for an awser" que descreve na perfeição o meu feeling em relação a este tópico.

Se o strip faz o seu genero , posso garantir-lhe que você conhece (e bastante bem) uma rapariga que faz um espectacular , como é obvio não lhe posso dizer quem é , mas tenho a certeza de que , com os seus contactos irá lá chegar rapidamente.

É mais ou menos consensual que o porno é cansativo, entediante até. Acho até que a maioria das pessoas não vêm uma cena inteira - prefere ir saltando para chegar mais depressa ao fim. O que vale ao porno é que ele é viciante e garantido que muita gente consome e vai continuar a consumir.

De vez em quando aparecem nova abordagens e uma pessoa sente alguma frescura, mas rapidamente a novidade se torna rotina. E nós temos pressa hoje em dia: se nos dão novidades todos os dia, ficamos chateados. O que é bom hoje, amanhã já passou; convém que tenha vindo algo novo, pois toda a gente anda à procura de coisas novas.

Tenho, já o escrevi, saudades do porno de há quarenta anos atrás, em que o filme durava hora e meia, tinha uma série de cenas diferentes e tinha um plot. Víamos do princípio ao fim; claro que, se estávamos no cinema, não dava para passar à frente.

O certo é que hoje em dia o porno é menos excitante.

Então acha que não é só por estarmos velhos? Eu sinto que na cabeça de cima, umas boas mamas ou um bom cú ainda fazem o mesmo efeito de antigamente. Já a debaixo porta-se ao nível dos outros músculos, acontece-me o mesmo que se tentar dar uma corridinha na areia molhada...

É um facto que estamos mais velhos, as coisas já não se passam como antigamente, mas também é bem verdade que depois de muitas experiências impressionantes uma pessoa já não se excita com a mesma intensidade. Hoje fui à depilação: a menina, uma loira gira, segurava-me o pau para cima e para baixo, para o serviço ficar impecável; há uns anos ficaria logo com ele em riste, hoje não aconteceu nada de embaraçoso.

Voltando aos filmes, aqueles que verdadeiramente nos marcam, e recordamos, são uma dúzia, quando muito. Aquele que mais recordo é este: http://yespornplease.com/view/574563409 - Fuck stop telephoning me, com a Lisa Ann. Depois de ver o filme, nenhum filme mais me impressionou tanto assim

Depois de ver o video acima, estou convencido que nunca teve a oportunidade de ver a Amber Lynn em acção. Mas se calhar era dos meus olhos de adolescente, neste video já a acho muito mais teatral do que me recordo. Também tem pelo menos mais 15 anos...

https://www.redtube.com/665451