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 Trabalho sexual, políticas e direitos humanos 
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Prata
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Mensagem Trabalho sexual, políticas e direitos humanos
Já eu adorava ter feito o trabalho dele. Uma hora inteirinha (subsídiada) para fazer a selecção? Que se fodam os TDs, isso era melhor que o Elefante. E não tinha de fingir que bebo...

Imaginem as perguntas que ia incluir...

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13 Dez 2017

 
 
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Mensagem Re: Trabalho sexual, políticas e direitos humanos
Tinoni Escreveu:
SpongeBob Escreveu:
eu, com elas, teria feito antes trabalho prático.


Nada impedia que se juntasse o útil ao agradável. :smt003


Claro, mas de acordo com as meninas, ele ficou-se pelo estudo.

13 Dez 2017
Bronze
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Mensagem Re: Trabalho sexual, políticas e direitos humanos
Miana Mello Escreveu:
Tinoni, também não faço ideia se existe. Se calhar, só isso é mensagem suficiente! :wink:

Tenho para mim que em 2459 ainda este assunto vai "andar por aí". Same old...

Pela minha parte espero sinceramente que sim , não acredito que isto tenha o intuito de melhorar em nada a vida das/dos "profissiinais do sexo" . Parece-me mais uma desculpa para fazer uma legislação que regule esse tipo de actividade de forma a que finalmente possa ser taxado com impostos pelo governo.

13 Dez 2017
Confreira Vip

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Localização: Somewhere inside the mirror...
Mensagem Re: Trabalho sexual, políticas e direitos humanos
https://www.publico.pt/2017/04/24/socie ... ao-1769073

13 Dez 2017
Prata
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Mensagem Re: Trabalho sexual, políticas e direitos humanos
Claro que uma das consequências será fazer subir a receita via cobrança de impostos.

Mas, já neste momento "As actividades ilegais [tráfico de droga, prostituição] são a terceira componente que mais aumenta o PIB" http://observador.pt/2014/08/29/ine-pib ... atisticas/

+ https://www.publico.pt/2010/03/17/jorna ... t-19006528

13 Dez 2017
Prata
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Mensagem Re: Trabalho sexual, políticas e direitos humanos
Ou seja, do ponto de vista da autora quem menos tem a lucrar com a regulamentação são as prostitutas, que com a actual legislação até podem descontar para a reforma, se o fizerem como trabalhadores independentes.
É uma visão interessante mas não percebo porque é que a prostituição legal se torna uma via aberta para o tráfico humano? Não será equivalente a explorar mulheres a dias nas firmas de limpeza, trolhas nas de construção civil, etc? Ou talvez seja porque aqui pessoas sem qualquer qualificação profissional se podem dar ao luxo de pedir 100 ou 200€ hora pelos seus serviços mas não existe qualquer outra forma de classificar o desempenho, a não ser a partir dos tais sites contra os quais a senhora tanto se insurge. Se calhar, uma coisa que passava a acontecer era deixarem de se ver anunciados serviços que afinal não se prestam, isto se passassemos a ter a possibilidade de reclamar à polícia ou à protecção ao consumidor.
Com o que definitivamente concordo é que a legalização da prostituição não contribui automaticamente para a dignificação da trabalhadora sexual, basta ter dado as voltinhas que eu dei pelos bordeis de Espanha para se perder qualquer ilusão sobre isso.

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13 Dez 2017
Confreira Vip

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Mensagem Re: Trabalho sexual, políticas e direitos humanos
Eu entrei neste metier há 10 anos. Já nessa altura - ou por volta dessa altura - era possível abrir atividade nas Finanças, e declarar rendimentos, pagando os respetivos impostos e contribuições inserindo-nos no "saco sem fundo" que é o CAE 1519. Quem quer fazê-lo, fá-lo.

O meu mecânico - gajo porreiro que muito estimo - nunca me passou uma fatura. O mesmo se passa com uma miríade de outros prestadores de serviços a quem recorro. Posso, claro, optar por contratar esses serviços a empresas que automaticamente - espera-se - me cobrem IVA e o entreguem ao Estado.

Como é por demais óbvio - e tenho noção que as linhas acima são um bocado redundantes - é facílimo fugir ao Fisco nas atividades de prestação de serviços... E isso não me parece alterável com legislação. Tenho para mim que é endemicamente "tuga".

Mas, parece-me, o caso aqui não está na taxação/regulamentação/proteção social dos trabalhadores do sexo. A história tem que ver com o motor... A legalização daquilo que hoje consideramos Lenocínio.

O resultado prático parece-me evidente. Da mesma forma que uma empresa de limpezas paga 700€ a um(a) trabalhador(a), declarando que lhe paga 300 ou 400, justificando "alternativamente" essa despesa, nada impede um proprietário de um negócio ligado à prostituição de fazer o mesmo. "E a fiscalização, blá blá blá, e as condições, blá blá blá...". Pois, seria muito bonito, mas se estivessemos numa latitude mais a norte. Além de todas as questões legais relacionadas com a proteção de dados e direito à privacidade que adviriam dessa mesma fiscalização... :roll:

Cá estarei para ver o que (não) vai sair dali, mas não auguro grandes mudanças... Brandos costumes, malta...

(Desculpem lá a irrelevância da opinião, mas o Tico e o Teco hoje estão zangados um com o outro e a reclamar das já longas horas de trabalho... ](*,) )


13 Dez 2017
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Mensagem Re: Trabalho sexual, políticas e direitos humanos
As coisas demoram a mudar, é um facto, e em Portugal há coisas importantes que demoram mesmo muito a mudar ou não mudam de todo. É sina, é fado, não sei, mas se pensarmos um pouco a única coisa que não muda são as pessoas. De qualquer forma, nos termos que correm, é difícil conceber que haja atividades que não são regulamentadas.

Bem sei que tendemos a falar no peso do Estado, no monstro, e em muitas coisas mais, mas não podemos esquecer que o peso do estado vem acompanhado por serviços de saúde, educação, segurança e administraÉção da nação - e tudo isto não é pouco.

Podemos recorrer a um mecânico a quem não pedimos fatura, tal como podemos fazer o mesmo com o restaurante, o barbeiro, o carpinteiro, o vidraceiro, o médico e a acompanhante, só que todas estas atividades - menos a última - estão regulamentadas e isso faz toda a diferença.

Vivemos no Séc. XXI, num país do primeiro mundo, os tempos do estado hobbesiano já lá vão e as coisas são muito melhores agora. É por isso que vamos ter a prestação de serviços sexuais regulamentada um dia destes. E depois virão as acompanhantes certificadas ISO 9015:2015 e mais cenas que não conseguimos nem imaginar.

13 Dez 2017
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Mensagem Re: Trabalho sexual, políticas e direitos humanos
Quando a prostituição for legal vou por em pé (isto do “por em pé” pode ter duplo sentido) o business model que sempre sonhei, fazer o “guia michelino” das GPs.

Vais vender como pãezinhos quentes. E vais ser um frisson as GPs especularem quem será o Testarossa. Como no guia restaurativo a nota será atribuída após, no mínimo, três visitas. Haja picha para tanto.

13 Dez 2017
Prata
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Mensagem Re: Trabalho sexual, políticas e direitos humanos
testarossa Escreveu:
o business model que sempre sonhei, fazer o “guia michelino” das GPs.


Chama-se GP-PT. :smt003

E fica desactualizado à velocidade da luz.

13 Dez 2017
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Mensagem Re: Trabalho sexual, políticas e direitos humanos
SpongeBob Escreveu:
As coisas demoram a mudar, é um facto, e em Portugal há coisas importantes que demoram mesmo muito a mudar ou não mudam de todo. É sina, é fado, não sei, mas se pensarmos um pouco a única coisa que não muda são as pessoas. De qualquer forma, nos termos que correm, é difícil conceber que haja atividades que não são regulamentadas.

Bem sei que tendemos a falar no peso do Estado, no monstro, e em muitas coisas mais, mas não podemos esquecer que o peso do estado vem acompanhado por serviços de saúde, educação, segurança e administraÉção da nação - e tudo isto não é pouco.

Podemos recorrer a um mecânico a quem não pedimos fatura, tal como podemos fazer o mesmo com o restaurante, o barbeiro, o carpinteiro, o vidraceiro, o médico e a acompanhante, só que todas estas atividades - menos a última - estão regulamentadas e isso faz toda a diferença.

Vivemos no Séc. XXI, num país do primeiro mundo, os tempos do estado hobbesiano já lá vão e as coisas são muito melhores agora. É por isso que vamos ter a prestação de serviços sexuais regulamentada um dia destes. E depois virão as acompanhantes certificadas ISO 9015:2015 e mais cenas que não conseguimos nem imaginar.


E a partir desse momento , para alem das situações que a confreira Miana evidenciou , o confrade , quando desejar ir ter com uma menina , irá passar a pagar mais 23% do valor que ela cobra , pela prestação do serviço. :roll: :roll:
E o que é que as meninas , ou mesmo nós consumidores ganhamos com isso????
Nada , zero , bola ...

13 Dez 2017
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Mensagem Re: Trabalho sexual, políticas e direitos humanos
Não creio que suceda dessa maneira. Na Alemanha, por exemplo, as prostitutas de rua têm que tirar um ticket numa espécie de parquímetro para poderem circular e o cliente não paga nada. Elas pagam uma espécie de flat rate de cerca de 6 € por dia (http://modernnotion.com/prostitute-mete ... n-germany/)

13 Dez 2017
Prata
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Mensagem Re: Trabalho sexual, políticas e direitos humanos
R Salvatore Escreveu:
o confrade , quando desejar ir ter com uma menina , irá passar a pagar mais 23% do valor que ela cobra , pela prestação do serviço.

Dúvido, é que nesse caso o gajo que paga 20€ atrás dumas moitas pagaria 5 e o que paga 1500€ num hotel de luxo pagaria 300, basicamente pelo mesmo serviço. Ora, onde é que o confrade alguma vez viu os impostos horizontais contribuirem para a justiça social? De certeza que isso vai haver ajustes... Talvez passem a ser dedutíveis como despesas de representação ou cuidados de saúde.

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13 Dez 2017
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Mensagem Re: Trabalho sexual, políticas e direitos humanos
Legalizar esta profissão não é bom para ninguém pois ninguém quer pagar impostos, taxas e taxinhas.

Alem disso, com a legalização, facilmente abririam consultoras do sexo onde as meninas seria bem exploradas e os clientes iriam pagar bem.

14 Dez 2017
Confrade

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Mensagem Re: Trabalho sexual, políticas e direitos humanos
R Salvatore Escreveu:
E a partir desse momento , para alem das situações que a confreira Miana evidenciou , o confrade , quando desejar ir ter com uma menina , irá passar a pagar mais 23% do valor que ela cobra , pela prestação do serviço. :roll: :roll:
E o que é que as meninas , ou mesmo nós consumidores ganhamos com isso????
Nada , zero , bola ...


Mas a sua argumentação aplica-se a qualquer prestador de produtos e serviços. Como consumidor final, não gosto de pagar 23% a mais de nada, e não vejo directamente o benefício próprio disso. Mas parto do princípio de que se ninguém pagasse impostos (directos ou indirectos), viveríamos numa sociedade muito mais carenciada. Basta ver que a saúde e a educação há bem pouco tempo eram privilégios de quem tinha dinheiro.

Para mim, o que está em causa é a discrição. Afinal, se as prestadores de serviços sexuais passam a emitir faturas, o Estado fica a saber sobre as minhas transações. :smt087

14 Dez 2017
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