Certo. É a história do bife de lombo a todas as refeições que também já tinha referido no post anterior.

Caro mulateiro,

O que poderá acontecer não sei. Não sei eu nem ninguém, e com o que não posso controlar tento não me preocupar muito. O que sei é que estou a fazer aquilo que me parece resultar para mim, e estou disposto a lidar com as consequências disso, sejam elas quais forem. Prefiro viver a tentar do que morrer sem tentar.

Pegando nas palavras sábias do Matic, com uma acompanhante é uma foda, com tudo o que isso implica, mas apenas isso. É um momento de lazer para mim! Em que desfruto do corpo e da sensualidade de uma mulher bonita e desconhecida. Tudo o que deixo de mim nos seus quartos são o meu dinheiro, a minha tesão e a simpatia que me despertam.

Em relação à minha mulher nunca tive falta de apetite sexual. Eu estou sempre pronto. Ela é que nem sempre. Antes de foder fora de casa eu acabava por colocar uma pressão muito grande sobre ela para ter sexo comigo. Como já expliquei, ela sentia-se na obrigação. Como imagina não é assim que queremos que as coisas aconteçam. Isso tinha reprecurssões sérias na minha auto estima, na minha disposição em geral e afectava bastante a dinâmica da nossa relação e da vida familiar em geral! Para ela também não era fácil.
Agora, mesmo não sendo perfeito, há menos pressão, há mais abertura de parte a parte para falarmos e entendermos as necessidades de ambos. Há também mais espaço para ela se exprimir sexualmente e tomar a iniciativa. E quando isso acontece é muito bom porque de alguma forma se inverte o ciclo e as coisas acontecem de uma forma mais equilibrada.

Claro que isto é uma forma simplista de por as coisas. Nem tudo acontece exactamente da forma que eu gostaria em ambos os casos (em casa e fora dela), mas grosso modo é esta a dinâmica da coisa.

Caro confrade Poliveira,

(e restantes confrades),

Grato pela resposta estruturada que me deu, peço desculpa por só responder agora.

Caro confrade, não tenho a certeza de nada. Quando era novo, pensava que quando chegasse aos 40/50 a experiência de vida sem dúvida me daria uma visão muito mais esclarecida das coisas. Mas com pena verifiquei que não é assim, pelo menos do modo que eu gostaria. Entre o saber o melhor caminho e percorrê-lo vai por vezes uma distância grande. Portanto, não querendo fugir à sua questão, assumo que não tenho a certeza se viria a enganar a minha parceira ou não.

Espero no entanto que não. Como estou sózinho já há uns tempos largos, neste tempo valorizo muito mais uma relação estável, que é algo de que tenho saudades.

Enfim, eu compreendo perfeitamente as várias opiniões aqui expressas pelos vários confrades, a sério! Ao longo da vida vamos atravessando várias fases, como sabem, podendo-se repetir muitas delas em relação ao que achamos ou não melhor.

O fundamental é, na minha opinião, tentar viver a vida o melhor possível, sentindo-nos bem com nós próprios e tendo cuidado para não magoar quem gosta de nós.

Desculpem se de algum modo acharam que o meu sentir actual relativamente ao que eu não gostaria de fazer em termos de relação foi lido como uma crítica. Não foi de todo a minha intenção, aliás seria ridículo da minha parte, dada a natureza deste fórum

Um abraço para todos.

Totalmente de acordo. Eu próprio já pensei de forma completamente diferente sobre este assunto.



Outra vez de acordo. E sentirmo-nos bem com nós próprios é o primeiro passo para conseguirmos ultrapassar os desafios da vida e acho que temos a obrigação para connosco de vivermos segundo os nossos próprios valores. Mas não acho que se deva viver a vida a tentar agradar a todos menos a nós próprios. Há riscos que às vezes se têm que correr para obter aquilo que pensamos ser o melhor para nós e para quem gostamos. É o que eu acho hoje, nem sempre foi assim!



Pessoalmente não levei como uma crítica. Mas achei oportuno partilhar a minha experiência no âmbito do que estava a ser discutido. É apenas uma experiência e só é válida para mim. Mas é sempre bom ouvir e reflectir sobre as experiencias dos outros, especialmente daqueles que já viveram mais que nós, como penso que será o seu caso. Fiquei mais alerta e vai dar-me que pensar.

Um bem haja para si.

Confrade Poliveiro, secalhar ja venho tarde e desculpe estar a meter-me num assunto que em nada me diz respeito , mas emocionalmente nunca se sentiu mal com a sua mulher após ter recorrido a uma gp ? Eu vejo-me na sua situação e ja la vai um ano que ando para dar o primeiro passo, mas nunca tive coragem devido à barreira emocional, não sei se vou ser capaz de encarar a minha namorada sabendo que tive com outra pessoa nas costas dela mesmo que seja pelo bem da nossa relação !

Não. Sei aquilo que procuro quando vou a uma gp (já expliquei no post anterior) e nada tem a ver com a relação que tenho com a minha mulher do ponto de vista emocional. A única coisa que me faz sentir mal é o facto de o ter que ocultar da minha mulher porque estou convencido que não o aceitaria. Como também já expliquei não é a situação perfeita, mas a situação anterior também não era aceitável para mim.



Não sabe mas parece-me que tem vontade de saber, certo? Não sei nada sobre si, a sua namorada ou a vossa relação, portanto não lhe posso sequer dar um conselho. A única coisa que lhe posso dizer é que para saber vai ter de experimentar, não há mesmo outra forma.

Certissimo, tenho muita vontade de saber. Claro que também tenho o receio de poder ser apanhado o que complica ainda mais as coisas. Sei que tomadas as devidas precauções, e dada a experiencia de varias pessoas aqui no fórum é bem possível que isso nunca aconteça, mas é sempre um risco. Enfim, existem muitos factores que contribuem para este dilema, mas desde à uns meses para cá que tenho andado com umas GPs na cabeça

Não tem mal nenhum pensar no assunto, pelo contrário. No entanto às vezes, pensar demasiado impede-nos de agir, que é exactamente aquilo que precisamos de fazer para vencer os nossos medos. Um abraço.

Palavras sábias as do confrade poliveira

very true

A questões que aqui apresentam são validas para todos nos homes como como todas as mulheres, se bem com elas a coisa com os filhos e com a carreira juntando a algum estigma que está a desaparecer pode suavizar a coisa.
Um dia a minha maria sentiu que mais dia menos dia ia-me embora de casa quer pela monotonia quer por aquela sensação que se conseguia arranjar melhor fora, não sei, mas era verdade estive quase a sair nesses dias seguintes decidimos e por vontade dela, claro que já tinha mensionado muitas vezes que gostaria de experimentar uma coisa a 3 com ela.
Finalmente chegou o grande dia e foi uma experiência do outro mundo, já fizemos mais vezes e com alguma ajuda deste forum na escolha das raparigas (escolha dela influenciada por mim ) tem corrido sempre optimamente e a relação melhorou imenso, aliás muitas das vezes estamos só os dois e ela pede-me para falar desses momentos.
Atenção que penso que um ponto chave nisto é a escolha da rapariga.
Não sei se conseguiria se me pedisse para ser um gajo.... mas isto sou eu a ser egoista.

Estou na mesma situação aqui do nosso amigo mulateiro mas ainda não dei o passo de iniciação devido a alguns factores.

No entanto o fórum tem sido bem útil para apanhar algumas dicas e mesmo apanhar as perspectivas destes "grandas" putanheiros mais experientes.

Talvez vá em breve , talvez não. Mas sei que é algo inevitável pois uma relação acaba sempre por cair na rotina e além de ser melhor que andar aí com fuck friends a esconder sms´s e etc. também acho que me ia deixar com a consciência mais tranquila. É apenas um serviço.

Agradeço os vossos testemunhos e boas fodas dentro ou fora de casa

Cumps

Confrade poliveira.
A sua alegoria retrata com uma incrível exactidão o que me levou a recorrer aos serviços de uma gp muito recentemente.
Revejo-me inteiramente nas suas palavras.
Obrigado por partilhar.

Fico satisfeito por se identificar. E como foi essa experiência? Quer partilhar o TD? Tenho a certeza que seria um contributo apreciado por todos.

A sua mulher já era assim na fase de namoro?