Sem dúvida nenhuma!
Falaste de um grande piloto brasileiro (bicampeão de F1) e um dos Grandes em pista; o meu preferido tb era outro Grande brasileiro (o imortal Ayrton Senna); e falo em pilotos brasileiros para dar um (ou 2) exemplo(s) concreto(s). Quiçá mal (ou bem) habituados a terem Campeões da estirpe de Fittipaldi, Piquet ou Senna, os brasileiros cansam-se e gozam com os seus pilotos que embora de enorme qualidade (só um "louco" ou um profundo desconhecedor é que pode "zoar" verdadeiramente de pilotos da qualidade de Rubens Barrichello ou Felipe Massa, por ex) não chegaram ao nível dos seus compatriotas que atrás citei! Nem todos são Campeões como um Fangio, um Clark ou um Schumacher, mas todos os que já pilotaram um F1 eram/são pilotos de grandíssima qualidade, que ninguém duvide disso, e desse facto podem orgulhar-se! E sim, os portugueses Pedro Lamy e Tiago Monteiro (e já agora mesmo sem lá chegar ainda, o António Félix da Costa...) também! Aliás, muitas vezes são os carros e os patrocínios que (ou ajudam a) distinguem e definem carreiras (se bem que lá ao topo mesmo, isso só já não chega... )!
E é óbvio meu caro Jolinho, para além de não ter as mesmas capacidades, o "comum humano" não tem "as bolas" deles... indubitavelmente (embora apareçam por essas estradas fora, muitos "armados em Fangios"... )!


Obs: Sem o saber, arriscaria que o Confrade Jolinho (sendo em 1979 e tendo ficado especialmente impressionado pelo Fittipaldi) andou ali por Jacarepaguá no Rio, não

Foi em Jarama, GP de Espanha na altura.

Caraças, falhei!
E eu a pensar que nesses idos anos o Confrade jolinho tinha feito uma pausa nos seus passeios pelas areias de Copacabana, para ir ver o GP de F1! "My mistake", "my apologies"!


Obs: Já passei por Jarama tb, mas agora já não há lá GP!

Penso que este sistema de dividir o turbo em 2 vai ser o gimmick que lhe vai garantir a época pois as vantagens são evidentes em termos de rendimento e packaging e porque o sistema tem-se mostrado fiável


Vamos ver a resposta da Renault porque a procissao ainda vai no adro e o primeiro milho...

O Fittipaldi era um grande piloto e um grande racer: aquele tipo de gajo que tem race craft suficiente para gerir de forma optima um corrida e nos momentos de oportunidade estar onde é necessário.


Era demasiado pequeno nessa altura e sei que ele saiu pela porta pequena da F1 devido ao falhanço do projecto do irmao: o Cooperuscar ou algo do género que era baseado num projecto brasuca da F1 com contornos dificeis de compreender hoje...


Gostei muito de acompanhar a temporada dele na Penske quando era companheiro do Mansell... é o tipo de personagem que nunca baixa os braços e hoje ainda recordo essas corridas como autênticos clássicos




Jolinho, em relacao a guiar no 2º pelotão tens toda a razão e sei que sabes do que falas: é muito fácil quando o carro está acertado e temos uma vantagem tecnica ganhar corridas, mas tirar os 100% de um carro que é um chasso resulta quase sempre em andares em "overdrive" o que é propenso a correres maiores riscos e nem sempre as coisas correrem pelo melhor. Um gajo pode ter cojones tao grande que precisem de um codigo postal próprio, mas se estiver a guiar um chasso... nunca vai ganhar nem tao pouco brilhar

Da mesma forma... qualquer maluco anda depressa... ganhar corridas é outra área: é tanto preciso saber andar depressa como gerir os meios que temos ao nosso dispor, e preciso saber adaptar a condução ao carro que em fases diferentes da corrida pode ser ou nao competitivo



É complicado falar de pilotos de epocas diferentes... o Schumi foi o 1º em que as corridas de F1 se correram em ritmos de qualificacao da volta 1 ate ao fim da corrida... no tempos do Clark ou de Fangio andava-se depressa e corriam-se mais risco MAS andava-se durante as corridas longe dos 100%... mesmo na época de Prost, Senna e Mansell a maior parte da corrida andava-se a 70 ou 80% porque as mecânicas não tinham fiabilidade e porque havia que chegar ao fim com gasolina as corridas eram decididas em showdowns de 10 ou 15 voltas e depois toda a gente olhava para o nível do combustível, fazia as suas contas e tirava o pezinho porque nao queria cruzar a meta a empurrar o carro enquanto a via concorrencia passavar a alta velocidade...

De facto o Fittipaldi acabou por enveredar por esse projecto da Coopersucar, que acabou por falhar (como muitos acabam por o fazer na F1)! Ele era um belíssimo piloto e daqueles que se podia tornar insuperável "com o material certo"!
É talvez o piloto mais bem sucedido (a par de Nigel Mansell e Jacques Villeneuve, diria) se à F1 juntarmos o Campeonato Cart norte-americano! No entanto, não me lembro bem dele, não é bem da minha geração!

Não sei se concordo totalmente com essa apreciação meu caro Confrade Safado, no que à evolução do carro e do que "se pode tirar dele" diz respeito. Embora compreenda o raciocínio. No entanto, e por exemplo, hoje em dia à "tanta coisa" extra velocidade propriamente dita que um piloto tem de se preocupar que a dificuldade de uma corrida é algo muito complexo. Não consigo avaliar qual F1 terá sido a mais fácil em se pilotar, tendo em conta o barómetro "tarefas adicionais"/necessidade de "andar no limite"; mas de um par de aspectos não tenho a mínima dúvida: quem tinha talento para ser bem sucedido nos 60`s tb o seria nos 80`s ou nos dias de hoje e vice-versa! Também me constitui grande certeza, o facto de que embora não consiga denominar a dificuldade da pilotagem relativamente a outras eras do "Grande Circo", são os pilotos das 1ªs 3 décadas de F1, os veradeiros heróis com "big balls" por se meterem num monolugar muitas vezes deficientemente preparado (assim como as pistas ou os Centros Médicos por ex) para enfrentar as exigências de uma Corrida de F1!

Por fim lembro-me de algumas excepções (que confirmam a regra) do "Chasso a brilhar"! O Alesi (que até nem chegou ao nível que prometia) fez-lo quando brilhou com a Tyrrell em 1990 (2º nos EUA e no Mónaco) ; o Shumi fez-lo ao ganhar pela ainda não tão competitiva Benetton os GP da Bélgica de 1992 e de Portugal de 1993 (e ao realizar a melhor qualificação da equipa Jordan em treino em 1991 na única corrida que fez por esta equipa no GP da Bélgica ao realizar o 7º tempo) ; e o Vettel impressionou vencendo em Monza, o GP de Itália de 2008 com a Toro Rosso!
Com certeza houveram mais momentos destes em que grandes talentos desafiaram as "odds" estabelecidas e deixaram a sua marca com equipamento inferior, digamos assim. No entanto deixaria por fim, aquela que julgo ser a maior excepção a essa regra caro Safado... refiro-me à mítica prestação do Ayrton Senna ao volante de um modestíssimo Toleman no GP do Mónaco de 1984, aqui: http://www.youtube.com/watch?v=PjVcOKir0Hk

Good Talk!

A Mercedes a mostrar à Ferrari (tanto dos tempos do Schumi-Barrichello, como dos do Alonso-Massa) e à Red Bull (Vettel-Webber), como se faz! Isto sim é decidir em pista...
http://www.autosport.com/news/report.php/id/113327?
http://bleacherreport.com/articles/2019 ... ble-for-f1

O Maldonado continua sem perceber porque é que tem culpa no acidente em que "virou" o Gutierrez...
Eu às vezes tb não percebo como é que ele ganhou a corrida de Barcelona à 2 anos atrás... (Evil Mode... )
http://www.espn.co.uk/f1/motorsport/story/153195.html

Os casos que referes em que o underdog ganha são quase todos excepcionais:


Senna no Toleman = corrida à chuva

a chuva acaba por eliminar vantagens em termos de potencia e aerodinâmica e nessa altura quase que apostaria que ainda era um chassis feito em alumínio e rebites (que a chuve tinha alguma vantagem em relacao as "carbon tubs" que iam aparecendo nas equipes mais endinheiradas. O Senna tinha a capacidade de se superiorizar "no braço" face ao resto da grelha e essa corrida foi uma amostra do seu genio


Alesi em 1990

A Tyrrel era uma equipa do 2 pelotao mas o carro era muito bom pois tinha sido desenhado (de forma clássica) pelo Harvey Postelhwaite e aerodinamicamente pelo Jean Claude Migeot, que surgiu com uma inovação que revolucionou os anos seguintes da F1: o nariz elevado. O Alesi tambem era um talento natural mas tinha um estilo de condução muito peculiar que exigia um carro muito "pontudo" de virar pois ele travava muito tarde e este ganho obrigava-o depois a sacrificava alguma velocidade nos pontos intermédios do "apex", é dificil de explicar e até de compreender mas com ele funcionava... o carro era fiavel e a Tyrrell em 90 apareceu muitas vezes em lugares pontuáveis... depois o Migeot e o Alesi rumaram para Maranello e.. tchau!


Schumacher na Benetton... penso que a grande vantagem do Schumi era o seu grande handicap: o motor Ford Zetec V8... naquela altura as equipas que lutavam pelo campeonato usavam V10 e V12 que eram mais pesados e consumiam mais gasolina, os Williams na altura era invenciveis mas o schumacher, genialmente dirigido pelo genio Ross Brawn conseguiu por a concorrencia a fazer figura de parvos. A partir da altura em que a Benetton passou a contar com a Renault como motorista.. e o schumacher passou a estar em pé igualdade, comecou a verdadeira "era schumacher"

Ai é ó Safado é para vir "práqui" com termos técnicos... então espera lá que eu vou só ver ( ) umas coisas e já te "lixo"...
Claro que a performance do Senna aconteceu por ter sido à chuva (ele era muito bom... mas não fazia milagres... ), mas mesmo assim, num Toleman...

Sim, a Tyrrel tinha um bom carro naquela altura, mas não tão bom que permitisse ao Alesi (assim do nada... ) liderar 30 voltas do GP EUA em Phoenix, na frente daquele que viria a ser Campeão Mundial desse ano, precisamente o Senna! Mas concordo quando dizes que o Alesi conduzia de modo "estranho" para o comum mortal! Aliás, só o modo de ele colocar os braços/mãos no volante já desvenda(va) um pouco isso...

Desconhecia essa particularidade do Carro de 1994 do Schumi. Já era assim nos 2 anos anteriores quando venceu os 2 primeiros GPs da sua carreira? Sim, em 1995 já era um "Renault - no caso um Benneton - bem parecido aos Williams", por isso é que dominou essa época a seu bel-prazer! (Lá está categoria extra de um génio... )! No entanto considero que verdadeiramente a era-Schumacher teve verdadeiramente o seu auge uns anos mais tarde em Maranello com aqueles 5 Campeonatos consecutivos pela Ferrari (na verdade senão fosse o acidente em Silverstone em 1999, podia ter começado antes... )!

Sim... o Schumi entrou em Setembro de * em Spa, na altura "apenas" com motor V8.


A Ford nunca se envolveu muito em nome próprio nesta altura da F1 (mais tarde fe-lo como Jaguar), contudo no final dos anos 80 os turbos foram banidos e a maior parte das equipas menos abonadas foram obrigadas a correr com os únicos motores em que conseguiam meter as mãos, os Ford DFV. Eram motores cuja base era dos anos 70 mas que foram sendo actualizados em preparadores que os modernizaram e optimizaram para a F1 (dando origem as versões seguintes: DFR/DFY/DFZ etc)

A Benetton foi tendo algum apoio da Ford que a certa altura e em parceria (com a Cosworth) desenvolveu motor mais moderno, com um ângulo mais agudo que permitia um desenho do carro mais estreito, e com valores de RPM máximas, potencia e consumo mais competitivos.


A grande vantagem do V8 era precisamente o consumo, podendo o carro à partida estar mais leve do que os da concorrência com motores com mais cilindros... e também: tamanho, peso, menor exigência de arrefecimento, menor desgaste nos pneus, etcetc...

O Schumacher vai estar sempre ligado aos anos na Ferrari... a Ferrari à 20 anos que nao ganhava nada, Prost tinha tentado, Mansell tinha tentado, tinham gasto rios de dinheiro com o John Barnard, Scalabroni, tuneis de vento e nepia... o Cavalino estava de gatas quando o Schumi lá entrou e ele consegui coloca-lo novamente rampante



Tens razão na posição de mãos do Alesi... uma posição pouco ortodoxa e que facilita guiar de uma forma mais brusca... na altura o Domingos Piedade que fazia os comentarios para a RTP1 tinha o habito de dizer que era "como no karting", mas eu ja levo mais de 20 anos a andar e correr de karts e ja vi n corridas internacionais e nunca vi ninguém colocar as mãos no volante assim ... talvez o Antony Davidson, mas lembro-me que a certa altura o Tierry Fullerton foi mentor dele e das primeiras coisas que lhe fez foi usando "braçadeiras de serrilha" limitar a area onde ele podia colocar as mãos no volante

Ó Safado, eu às vezes tb tenho a mania de conduzir com essa posição de mãos no volante, só para armar...
E em outras ocasiões nem preciso de pôr a mão... mas ai já estou eu com a viatura parada e alguém do sexo feminino ao lado num descampado qualquer...


Obs: Também é alta competição, pá!

Confrade Filipe, era um dia destes uns 30m de Kart aqui perto, era nice para a malta

De F-1 pouco agora vejo, mas respeito-os a todos, sou + - leigo nisto

abraço,

Aquela forma de colocar as mãos no volante era única; penso que o fazia assim porque foi assim que começou e nunca perdeu o hábito - e até acho que deveria ser uma limitação em curvas muito apertadas.

Da mesma maneira, Jacques Laffite abordava as curvas de uma forma diferente de todos os outros pilotos, a travar e com uma trajectória muito mais interior; depois do apex acho que fazia como os outros. Só ele guiava assim; era o jeito dele.

Acho Felipe Massa mais impressionante ao vivo do que Fernando Alonso; gosto mais da sua forma de guiar, das trajectórias e da forma perfeita como faz a transição da travagem para a inserção na curva. Às tantas Massa é melhor piloto do que a Alonso, mas o segundo é mais forte e guerreiro (e tem um país e um grande banco por trás), enquanto Massa tem antes de si Fittipaldi, Piquet e Senna. As heranças são muitas vezes duras.

O Alesi era um malabarista, um artista cujo talento natural permitia ultrapassar a parte não compreensível do seu estilo


Outro exemplo era o Schumacher... tinha um estilo muito complexo de condução, um "turn-in" relativamente precoce e depois um jogo constante de manter a trajectoria usando acelerador e travão em doses variáveis. Acho que mais nenhum piloto consegue emular este estilo e apesar de não bonito nem facilmente atingível era terrivelmente eficaz



É difícil ser piloto de F1 Brasileiro, todos acabam por ter a sombra ingrata do seus conterrâneos mais famosos... o Rubens foi uma enorme eterna promessa e o Massa tem muito que reclamar com os alinhamentos planetarios, pois a sorte é um factor indispensável no automobilismo

Eu confesso que estava numa bancada perto do Paddock de Interlagos em 2008, e de repente dei (toda a gente o fez) comigo a observar 2 festas de Campeão (a da Ferrari e a da Mclaren...)! Qual delas seria a verdadeira? (Ali a equipa vermelha precipitou-se e festejou antes do tempo... tal como a equipa portuguesa de futebol da mm cor o fez na época passada... )!

Tive pena que o Massa não tivesse conquistado ali o título para a Ferrari (e digo isto, mesmo tendo Lewis Hamilton como piloto preferido)! E isto porque para além de ser um "ferrarista" convicto, era praticamente impossível estar numa bancada de Interlagos naquela tarde e não nos juntar ao "Povão" que desejava Massa, um brasileiro, campeão! Ia ser uma festa de arromba entra a torcida brasileira naquele dia... Além do mais, eu considero o Massa (a par do japonês Kobayashi) o piloto mais simpático e acessível do Paddock! De facto naquele dia teve azar, embora lá está se tivesse sido Campeão tb tinha tido a sua porção de sorte (com aquela chuva diluviana a atrasar quase irremediavelmente o Hamilton nas voltas finais...)!

Foi tb com consternação (e grande preocupação) que assisti ao grave incidente que o envolveu com o seu compatriota Rubens Barrichello na curva 4 do Hungaroring no ano seguinte, e considero que pelos menos durante algum (muito? ) tempo isso o afectou (mais ou menos) profundamente! Gosto do estilo dele de conduzir (é indubitavelmente mais limpo que o do Alonso, pelo menos em curva), mas penso que nem sempre "limpeza" é sinónimo de "rapidez" e portanto... Penso que foi no capítulo da agressividade ao volante que o Felipe ficou a perder depois do sucedido na Hungria, mas tb penso que tem paulatinamente recuperado disso, e fiquei muito contente por o ver sair da Ferrari (onde tinha estagnado e onde tinha o estigma de ser batido pelo Alonso) rumo a uma Williams a ressurgir!
De resto, pessoalmente, tenho um episódio com ele num Hotel de Tóquio, absolutamente delicioso!
E devo dizer que ele me reconhece sempre que me vê (tb com a minha "fronha" inesquecível... ) e fala comigo sempre em português!

E sim, indubitavelmente considero o povo brasileiro, o mais exigente para os seus pilotos... e de longe! O legado deixado por Campeões como Senna, Piquet e Fittipaldi... é pesadito!

Sabes Jolinho, conheço muita gente "mais antiga" que coloca sempre o Laffite entre os seus favoritos (diria mesmo que ele, o Gilles Villeneuve e o Stirling Moss são os mais reconhecidos e adorados pilotos de F1 que nunca se sagraram Campeões do Mundo! ) e se alguma coisa tinha a haver com a sua maneira de ser/estar (um cavalheiro dentro e fora das pistas com um grande sentido de humor), uma outra grande parte estava relacionada com o seu génio ao volante! Ele o seu Ligier azulado ficaram para sempre gravados na memória de muitos que assistiram (e não só) com paixão às corridas de F1 dos finais de 70s e início de 80s!
Ó Jolinho, toma lá para ti: http://www.youtube.com/watch?v=to9fBQVFx6s
Já agora devo dizer-te que ele foi homenageado este ano pela Williams na Austrália!

Na minha opinião, muitos dos grande Campeões e talentos ao volante não só (pois por ex no Motociclismo, campeões como o Rossi, o Schwantz, o Doohan ou Lawson desenvolveram tb os seus estilos muito próprios de pilotagem; assim como o Mcrae, o Kankkunen ou o Loeb nos Ralis... ) desenvolveram aspectos na sua condução verdadeiramente únicos. E isso (tb) os distinguiam dos demais! Aquilo que o Schumacher fazia, muitos pilotos tenta(ra)m imitar, mas lá está como em (quase) tudo o resto, a imitação sai inferior...

Se o Alesi saía ou não prejudicado em curva (principalmente muito fechada) por causa do seu estilo único, não sei (mas vou perguntar... ), mas que era bonito de se ver isso era!
Tenho para mim, que nem sempre é melhor piloto aquele que desenvolve uma condução mais aprumada tecnicamente ou esteticamente mais apelativa, isto voltando a aflorar a questão atrás entre Alonso/Massa, etc. Os diferentes "apexs" ou maneira de completar um, têm vantagens e desvantagens em corrida. Por exemplo, em curva sabe-se que se esta se fizer de uma determinada forma (mais pelos "livros" digamos) poupa-se nos pneumáticos, por ex, mas tb se pode perder no tempo despendido... é esse compromisso que os pilotos (e os melhores sabem-no fazer como ninguém...) têm de assumir! Falando em Jenson Button, por ex, um grande piloto e um Campeão, pode-se talvez dizer que se trata do mais correcto e por isso bonito (não estou a falar da sua face, embora seja tb dos pilotos mais cordiais, e tenha uma namorada que "minha nossa senhora"... ) piloto em pista da actualidade, mas que tb já foi (e vais sendo) acusado de por vezes lhe faltar agressividade no decorrer de uma prova! Portanto, como tudo, isto "tem muito que se lhe diga"! Até porque não há 2 pilotos (e portanto 2 estilos de pilotagem) absolutamente iguais! E quando até factores físicos e fisiológicos influem nisso...

Caros Safado e Jolinho é sempre um prazer falar com vocês destas coisas!
Ó Rookie senão entendes nada... baza que andas aqui a fazer... (brincadeirinha pá)!