MM

gostei particularmente da entrevista ao Vítor Gonçalves na RTP
não partilho as suas ideias mas comungo parte dos seus ideais

http://www.rtp.pt/play/p1718/e186407/grande-entrevista

Mas nunca lhes demos hipotese de saber se fazem alguma coisa ou não....

Nisso tens razão e concordo mas quando penso nisso lembro-me sempre do Santana Lopes como PM, não soube como la foi ter, não sabia o q fazer e viu-se como acabou. É o q assusta mais no chamado voto util. Atenção que faço parte do proletariado portantos nao crucifiquem

Enviado do meu cenas que faz ainda mais cenas!

Vi esta merda na rua e pensei: fosga-se, mais uma campanha de angariação de almas da IURD? Depois vi melhor:



Desconfio que seja da mesma equipa criativa dos hinos dedicados ao 44.

Pensei o mesmo....

volta Seguro ... estás perdoado

Continuo a dizer que achava impossível que o Passos Coelho ganhasse estas eleições, mas com tanta asneira do PS já é possível.

Qualquer equipa minimamente competente estava 10 pontos à frente neste momento, mas estes gajos conseguem a proeza de estarem empatados.

Também com anúncios destes

Acredito que aquilo a que vamos assistindo não nos pode dar qualquer indicação quanto ao que se vai passar em Outubro, e por várias razões. Os políticos são bastante loucos (e inconscientes) e nenhum deles é assim tão inteligente como isso; somemos-lhe toda a indefinição, mais as presidenciais e ficamos com a ideia de que o eleitorado pode escolher de várias maneiras diferentes.

Podemos ter uma maioria de direita - pouco provável.
Podemos ter uma vitória do PSD sem maioria de direita - pode acontecer.
Podemos ter uma vitória do PS com maioria absoluta - altamente improvável.
Podemos ter uma vitória do PS sem maioria absoluta - provável.
Podemos ter uma vitória tangente do PS. possível.

Uma maioria de direita ou do PS trariam com elas soluções de governo fáceis. Com a direita, mais do mesmo; com o PS, mais do mesmo, um pouco mais soft em termos de discurso, mas sem grande margem para invenções.

Vitórias confortáveis, sem maioria, do PS ou do PSD, trarão necessidade de arranjos estranhos e conduzirão a soluções fracas. Vai haver basqueiro e baderna.

Vitória tangente do PS, a que corresponde uma votação grande de partidos fora do "arco da governação", aí vai ser o fim da picada, com desemprego em massa entre os políticos instalados, arranjos parlamentares estranhos, executivo folclórico e sei lá mais o quê. Ainda acabamos com o Marinho Pinto a ministro da justiça e um bloquista no ministério da ecologia e ambiente. Deixaremos de poder usar gravata e ser gay ou bi passará a ser bem (embora eu ache que Marinho Pinto é homofóbico). Ao fim de dois anos o governo cai e Marinho Pinto ganha as eleições seguintes e ocupará o cargo de caudillo.

Vitória tangente do PSD, aí nem sei como será. Sei que continuaremos a usar gravata, Portas continuará a ser o que é e Marinho Pinto poderá ser ministro da justiça. Passado seis meses Marinho Pinto demite-se, candidata-se a PR e ganha com confortável maioria. Dissolve o parlamento e voltamos à casa da partida, só que mais falidos ainda.

jolinho

li agora um TD negativo ... expectável ...e lembrei-me deste teu post ...

falamos muito dos políticos (que são isto e aquilo) ... e esquecemos os eleitores ...

apesar de sermos todos diferentes ... muitos dos eleitores não merecem melhor SORTE ...

Exato. Há muita gente que reflete e faz escolhas ponderadas - e mesmo assim muitas vezes escolhe mal, mas há muito palerma que nem a noção tem da responsabilidade que tem enquanto eleitor. É que nós somos os patrões dos políticos, mas as pessoas não se apercebem disso.

A maioria das pessoas não entende a separação de poderes, muita gente tem uma fidelidade canina ao partido em que vota, as figuras da televisão foram-se tornando impunes ( agora já nem tanto), etc.

No fundo, o problema foi um país com o nosso nível de iliterata ter passado à democracia, depois de anos de canga, de um séc. XIX desgraçado e de 270 anos de inquisição. A mudança leva tempo, muito tempo.

Concordo com o que o confrade disse, mas as pessoas não têm nada essa noção que são "os patrões dos politicos", exemplo foi a quantidade de vezes que houve contestação deste governo a nível nacional, chegando aos centanas de milhares e mesmo assim não sairam do poleiro. Um patrão "normal", face à evidência de um trabalhador que lhe traz prejuizo pode despedi-lo por justa causa, não necessita de se manifestar ou de lhe dizer dez vezes ou mais. Não acredito que haja algum patrão que deixe um contrato de trabalho a termo ir até ao fim, sabendo que esse trabalhador o vai prejudicar muito mais.
Não, o povo não tem essa noção.

Sobre o Costa, eu sou da odiada direita relacionaria, mas, sobretudo numa altura destas, penso acima de tudo no meu PAÍS...
Ora o Costa não será o melhor lider da oposição, não tem grande "rasgo", mas. Pensando no PAÍS, prefiro te-lo como primeiro ministro que a nulidade que era Seguro...
Foi um razoável ministro d Administração Interna e da Justiça(onde fez uma reforma em colaboração com o PSD) e um não menos razoável presidente da câmara(onde fez uma importante reforma das freguesias)...
Não é muito entusiasmante, mas se o PS vencer, acredito que pode ser um razoável governante, isto se apostar em bons ministros, nomeadamente nas finanças, economia, segurança social, justiça e educação...
Sobre a direita, custa-me dize-lo, mas merece perder, tal a incompetência revelada...

Sei que ajustamento tinha que ser feito e naqueles moldes, impostos pelos credores, isso conduziu a bons indicadores, mas a incompetência,nomeadamente na qualidade dos serviços públicos é co nfrangedora, atingindo mesmo o caos em vários servicos...
Na justiça ou educação houve um retrocesso preocupante, com reformas espalhafatosas, mas trapalhonas, sendo agora necessário outras politicas, simples e claras...

Infelizmente o povo português ainda está muito mal informado, mas também não querem procurar saber muito mais. São um vê se te avias, ou um deixa andar, ou vamos ver o que isto dá. Acomodam-se! Ah problemas? Vou ali empinar um caneco e chego a casa mato a mulher, ou o filho... é isto que se tem visto e as psiquiatrias a encher.
Não lutam, não tentam resolver o problema, culpam! Vitimizam-se! Mas não fazem nada. Mesmo quando reclamam de qualquer coisa a fazer uma peixaria, como vi há dias na EDP, não sabem mesmo nada do que estão a falar, não tiram resultado nenhum do que estão a fazer, e não querem sequer saber como ou o que devem fazer. Esse é o grande problema.
A nossa população é acima de tudo idosos, eles são também os que mais votam. É muito normal os resultados finais. A tv trabalha o dia todo nos lares, e os programas legislativos controlam o subconsciente das pessoas. São as estatistivas de que este ou aquele partido vai a frente, são os minutos a mais em antena deste ou daquele partido, são as partes transmitidas seleccionadas, e até mesmo a captação de imagem mais ou menos apelativa deste ou daquele em favorecimento. Pode parecer ridiculo tudo isto, mas acreditem, tudo é uma estratégia que tem um resultado.

Houve manifestações, houve basqueiro, houve muita gente a falar, mas isso não teve o impacto necessário. Metade dos portugueses (entre conservadore, reacionários, domésticas, reformados) são muito conservadores e acham que a contestação é obra "dos comunistas", "dos sindicatos", dos "agitadores", etc.

Se a opinião pública é forte e se manifesta, os políticos assustam-se logo.

Sou sincero quando digo que não sou grande entendido acerca da politica, mas não me recordo em toda a minha vida de ter havido tanta força nas manifestações da opinião publica como contra este governo. Acredito é que não estiveram as pessoas certas envolvidas e que poderiam ter interesse na queda do status quo, como já aconteceu noutras situações sem que fosse necessária e apoiada pela contestação social que se passou recentemente.
O povo percebeu que não valia a pena lutar contra moinhos de vento e espera pelo fim do contrato para despedir estes palhaços, pelo menos os que têm uma boa memória, que são poucos.