Infelizmente parece ser apenas o início de mais uma péssima fase q se avizinha em vários países

tenho muitas dúvidas

a tragédia parisiense não é o bastante para unir aliados

os interesses geopolíticos e económicos são superiores

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uma nota sobre os serviços secretos ocidentais

as vulnerabilidades permanecem ... a saber:

- deficiente e desconfiada partilha de informação entre agências aliadas
- disfunções várias entre ... a recolha e o processamento de informação ... com a tomada de decisão
- desvios ao objecto central da missão das organizações ... de proteger o Estado e a Nação ... para servir um poder político conjuntural

O q queria dizer nao eram retaliações mas sim q o que aconteceu em Paris poderá estar previstos para outros locais. ..

Desde à uns bons anos a França é um barril de pólvora, bastião muçulmano com sede em Marselha!

Estado Islâmico infiltrou quatro mil homens entre os refugiados que pedem asilo em diferentes nações europeias!....Dizem mais estes fdp:"...esta operação foi um completo sucesso, esperem para vêr..."

Vicente, esses números são provavelmente infundados. Acho que um erro que podemos ser levados a cometer, sobretudo em tempo de grande emoção, é começar a somar jihadistas com terrorista e imaginar infiltrados por tudo quanto é lado.

Quem vai a Saint-Denis conclui rapidamente que só essa cidade tem a capacidade de produzir potenciais terroristas e mártires para aterrorizar França. E de Saint-Denis ao centro de Paris são dez quilómetros apenas.

Os processos de integração, quando se trata de integração, é que têm que ser considerados como um total falhanço. E, como eu dizia, aqui nem estaremos a falar de integração, já que estamos a falar de cidadãos franceses, nascidos em França e que frequentaram o ensino francês. Então temos que ir às políticas sociais, ao urbanismo e à forma como os créditos coexistem ou não. Estamos a falar de uma sociedade multicultural ou estamos a falar de uma sociedade que tenta à força ser homogénea.

França terá uns sete milhões de muçulmanos. É muita gente - e, se os franceses, como tudo o indica, andaram a seguir políticas erradas, os problemas têm que ser muito complexos. E num cenário destes nem convém confundirmos refugiados, que fogem da Síria ou do Iraque com a família, com potenciais terroristas. E não podemos também ver como terroristas a esmagadora maioria dos muçulmanos que vivem em França.

Concordo com o k dizes, mas tudo junto já dá para a Europa ter uma grande dor de cabeça, lembremo-nos da palavras de Arafat.....

Ou, sem ser preciso ir para "periferias problemáticas", passear por Edgware Road, mesmo no centro de Londres, a partir de Marble Arch.

Num universo de milhoes, dar a volta a cabeca a uns quantos inadaptados nao parece ser uma improbabilidade estatistica. O que estes tipos do isis fazem e dar um proposito a quem poderia estar a margem ou sem proposito, coisa que tambem acontece nas outras culturas. Mas esses arrastam se, tomam medicacao, andam nas drogas, vao para o crime de delito comum ou suicidam se. De vez em quando, ha o lone gunman de extra direita nacional, ou entao, frequente nos eua, querer matar uns quantos numa escola, cinema ou centro comercial.


O que o isis tem e aparentemente uma grande mensagem e sabe comunicar para esta malta.

Pensa nisto Vicente, a europa tá minada de árabes, os refugiados desde que entram já estão a partida marcado pela desconfiança, andam sobre vigia maior do que os outros já europeus, instalados por cá confortávelmente sem grandes histórico, é obvio que é mais fácil eles usarem os refugiados como distração e os já europeus como terroristas do que o contrário. Afinal quem melhor dos que já nasceram na zona pra conhecer o terreno devidamente? Se eu fosse uma guerreira faria isso mesmo. Eles estão a jogar um jogo tão elaborado quanto os cavaleiros do passado que usaram inumeras estratégias. Seria obvio aproveitar a fuga dos refugiados pra aumentar o medo e a distração, assim como a desunião dos europeus. Pela lógica, eles irão continuar a subir com a guerra e vão fazer o percurso dos refugiados, dando cabo da turkia, depois grécia e Roma, que deve ser um dos principais focos caso a guerra seja religiosa, e a França é o centro do resto, é normal criarem já aí os primeiros incidentes. Mas engraçado é que desde os atentados as torres na América, nunca mais lá tiveram incidentes, daí que sempre suspeito do fumo daquele lado.

Acho que há um aspeto muito importante: o ISIS é um estado, controla um território extenso, tem uma população grande, fontes de financiamento, campos de treino, etc, é, em suma, um estado terrorista.

O ISIS é, para todos os efeitos, uma organização muito grande - e o resto dos estados tem que olhar para ele como tal. Tirando isso, o ISIS não será diferente dos outros grupos terroristas. As técnicas e as estratégias serão as mesmas e são conhecidas e estudadas há muito tempo já.

O cerne da questão é que falamos de centenas de milhares de membros do ISIS e de muitos mais a ouvir a mensagem; ao mesmo tempo, para fazer um atentado de enormes proporções, são precisos apenas uns 7 ou 8 operacionais apenas. Esses operacionais circulam livremente. E têm liberdade de movimentos para andarem nas mesquitas radicais da região de Paris, que são quase 150, para irem treinar aos campos de treino do ISIS e regressar a Paris, onde ficam uma temporada adormecidos, até que chega o grande dia.

a mensagem é relativamente semelhante às mensagens de outros grupos no passado

o jihadismo é uma interpretação muito crua da versão inicial do Islão, onde a brutalidade é instrumental perante a eminência do fim

só os sunitas é que recorrem ao jihadismo ancestral ... por exemplo, na Síria, o Estado Islâmico odeia mais o Hezbollah que o Assad

a diferença está na comunicação

a comunicação permitiu o recrutamento de alguns milhares de islamitas europeus ... é uma novidade bem sucedida

comunicar e expor a brutalidade, tem servido ... para demonstrar a sua supremacia aos restantes grupos jihadistas
eles são os mais impiedosos com a "pureza" da interpretação ... e demonstram o poder de destruição sobre os infiéis

e é por isso tudo, que ao longo de 2015, vários grupos jihadistas vieram declarar a sua obediência ao Estado Islâmico
desde dos magrebinos, aos nigerianos, aos malianos, aos egípcios etc ... estão a tentar internacionalizar a sua questão

Isso estava bem no tópico "acho piada".

Não me admira que a mensagem tenha passado com toda a facilidade. É que há milhares de fulanos por esta Europa fora prontos a seguir uma qualquer ideia, desde que ela seja extrema como esta. é gente com um historial de abandono, falta de perspetivas, que vive um dia-a-dia muito triste na periferia das grandes cidades. Se formos à Place de Vêndome e daí seguirmos para Saint-Denis temos a ocasião de observar as desigualdades brutais: são 45 minutos de Metro, mas os mundos não poderiam ser mais díspares.