Passos coelho é um visionario
A sua visao é lamber o traseiro da merkel e chegar a uma carreira la fora

A média é sempre inferior a 20%. Atenção que alguns dos cortes já foram repostos em 2015. Esse mapa é comparação com 2014.

Eu não sou advogado de defesa do PSD, nem pretendo sê-lo, mas sei ver o estado a que este país chegou em 2011 e comparo como está agora. Falo do país, não do rendimento individual de cada cidadão.

Quanto a haver aumentos de impostos e diminuição de receitas faço-te a pergunta, qual a opção? Não pagar? Sair do Euro?

Não acredito que digas o mesmo que certos partidos de esquerda: "achamos que os impostos devem baixar e não podem haver tantos cortes". E onde se vai buscar o dinheiro? Isto para mim é utopia e irrealismo.

Se houver forma de fazer diferente digam, mas digam de forma credível. Nem o seguro nem o Costa souberam apontar medidas diferentes, simplesmente porque sabiam que não era possível.

Ora aqui está uma afirmação que concordo, não nos termos, mas na graxa aos Alemães. Acho que deveríamos ter batido mais o pé aos Alemães e lembrá-los que eles também são responsáveis por isto. Eles deram cabo dos países periféricos e depois vieram com exigências.

Deveriam ter exigido reformas nos países, como exigiram, mas não era preciso estrangular para fazer as coisas em tempo record e com juros altíssimos.

Só de pensar que eles tiveram a dívida perdoada depois da 2ª guerra dá-me volta ao estômago.

do meu ponto de vista, a sociedade portuguesa está dividida pela ambiguidade de duas verdades:

1ª - o pior já passou; 2ª - ainda estamos mal;

e esta divisão aparece retratada pelas sondagens mais recentes, cujas projecções apontam para:

PS - 102; PSD/CDS - 100; PC - 20; BE - 4; PNR - 2; PL - 2;

e não são só os portugueses que se encontram divididos, também a Europa tem duas apreciações:

1º - o Eurogrupo felicita-nos pelo caminho percorrido; 2º - a Comissão Europeia coloca-nos em vigilância pelo caminho que falta percorrer;

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e sobre estas coisas, encontro diversos aspectos interessantes que gostava de realçar:

1º - sobre as outras verdades não menos importantes ... é interessante constatar ... estarem cada vez mais ausentes na vida pública portuguesa

estou a pensar na Revisão Constitucional, na Reforma do Estado, da Segurança Social e do Sistema Político
sobre estas matérias, que são ferramentas essenciais para a Gestão Política do Estado ... nem uma palavra
é interessante o silêncio de todos os agentes políticos, já para não falar do eterno divórcio da sociedade civil

2º - os resultados das sondagens

interessante ... é que os partidos do "arco da governação", na próxima AR, irão obter outra vez, mais de 85% dos deputados
interessante ... é que a bipolarização PS-PSD vai regressar ao debate político, afunilando a discussão do espectro de soluções
interessante ... é que a candidatura presidencial será com toda a certeza o último trunfo eleitoral dos 2 principais contendores
interessante ... é que em Portugal não há espaço para partidos como Syriza, Podemos, Beppe Grilo, Le Pen, Eurocépticos etc

3º - sobre a Europa

apesar de nas recentes eleições europeias os partidos não terem abordado a questão central que é a nossa participação europeia
será interessante perceber ... se no caminho até às legislativas estes mesmos partidos conseguem esboçar uma só ideia que seja

Perdoa-me, Matic, mas nem quero acreditar que escreveste isto.

É uma pena verificar que, perante a narrativa (detesto esta expressão, mas não me estou a lembrar de outra) do governo, as pessoas não param um bocadinho para pensar

Ficaria contente por agraciar as ideias de um pensador.

Realmente vivemos num país utopico e demogogo. As pessoas só sabem falar mal, mas indicar o caminho com coerência não há quem o faça.

Para baixar o deficit se eu não subo os impostos ou baixo a despesa, como é que raio se consegue baixar o deficit?

Eu ganho 1.000€, se gasto 1.100€, só tenho 3 alternativas. Ou gasto menos (redução da despesa pública) ou ganho mais (aumento de impostos) ou endivido-me constantemente para pagar o deficit todos os meses.

Como ninguém me quer emprestar dinheiro pois eu não sou de confiança, uma vez que não me sei governar, só me restam as 2 primeiras opções.

Há ainda outras hipóteses, como por exemplo sair do Euro, fazer baixar o valor da nossa moeda e pagar a dívida, enganando os credores que perdem uma pipa de massa. O povo português nesse caso perderia tudo. Podemos também dar uma de Grecia, sair à rua e gritamos todos: NÃO PAGAMOS, NÃO PAGAMOS, o que iria ser optimo para nós e para os nossos filhos, pois a partir daí haveria muita gente a querer emprestar-nos dinheiro.

Eu como não penso um bocadinho, continuo a achar que para baixar um deficit só há 2 formas, ou se reduz a despesa ou se sobem os impostos.

eu parei um pouco para pensar e não estou a chegar lá ... mas vou aguardar ... parece que existe alguém com uma solução genial ...

Já não me lembro se foi na escola primária, se foi no ciclo, mas na altura aprendi, e de certeza que vocês também, que há 3 formas de reduzir um quociente:
1 - Diminuir o numerador (valor absoluto do defice)
2 - Aumentar o denominador (PIB)
3 - Ambos

No nosso caso há uma agravante. Como as políticas seguidas levavam inexoravelmente à diminuição do denominador, a diminuição do numerador teve que ser muito maior para que o defice possa vir a cumprir o tratado orçamental.

Olhem para os EUA, um conhecido país comunista com economia planificada por planos quinquenais, e vejam se eles não se preocuparam essencialmente em aumentar o denominador.

ok
vamos simplificar a questão (como se estivéssemos todos na 4ª classe)

aumentar o denominador ... isto é, aumentar o PIB

muito bem ... perfeito

ora mantermos o rácio e não mexermos no deficit teríamos de crescer pelo menos 4%

porreiro ... mas como ?

a esse ritmo só mesmo usando a procura interna

porreiro ... mas como ?

já sei ... aumentando os rendimentos das famílias (salários, pensões e apoio social)

ok

mas esse facto implicaria um aumento de 7% das importações e um agravamento das contas externas

ok ... não tem problema pedíamos mais dinheiro emprestado ...

ok ... já só falta encontrar os novos credores para esta aventura da 4ª classe

só mais um pequeno pormenor (do tipo 4ª classe)

os EUA exportam dois "produtos" que mais ninguém consegue exportar: moeda e inflação

Caro kwacha,

com certeza saltou a parte do meu post anterior onde eu escrevi ambos...

Quanto ao ritmo, é uma questão de negociação. Óbvio que quando se vai para uma negociação, como o corrupto anterior ou o mentiroso actual foram, com as calças na mão... os resultados estão à vista.
Nem nunca vi o actual governo genuinamente preocupado com isso. Não me lembro de um debate sério, interno ou externo, ou de planos com pés e cabeça de como aumentar a riqueza. Óbvio que para isso era preciso ser competente, mas preferiu-se contratar boys formados na universidade de verão do PSD.

E já agora aproveito para dar uma achega ao que o confrade rodado escreveu lá para trás. este Ministério da Economia é uma absoluta nulidade. Só serviu para arranjar tachos para os boys.

vamos começar pelo meio

"é uma questão de negociação"

vou falar pela experiência que tenho em negociação
muito raramente a mesa de negociação está direita
por norma está sempre inclinada para um dos lados
por vezes muito, outras vezes ligeiramente inclinada

no caso português, em 2011, estava muito inclinada
por nossa exclusiva responsabilidade

uma nota sobre o anterior corrupto e o actual mentiroso
essas características não fazem deles maus negociadores
passei a vida a ver gente séria e honesta a negociar mal


ainda pelo meio

"não me lembro de um debate sério, interno ou externo, ou de planos com pés e cabeça de como aumentar a riqueza"

de facto não houve ... mas não foi por essa circunstância que não ocorreu crescimento ...

entre Maio de 2011 (assinatura do programa da troika) e Novembro de 2013 (tomada de posse de Draghi), as condições financeiras da economia portuguesa não permitiam quaisquer veleidades ...

a começar pelo investimento

não há crescimento sem retoma do investimento, e não há investimento sem soluções de financiamento e confiança
a banca estava demasiado alavancada, as empresas geneticamente descapitalizadas, e o risco da republica era lixo

ora nem o Estado, nem as Empresas Públicas nem as Empresas Privadas Portuguesas estavam em condições de investir
restava a hipótese de captar investimento estrangeiro reprodutivo ... essa tarefa leva tempo e precisa de boas condições

depois do 1º discurso de Draghi, passou a existir condições para discutir o crescimento
aliás esse foi o sinal em Portugal, para o António Costa se levantar do sofá da Câmara


voltando ao princípio

"com certeza saltou a parte do meu post anterior onde eu escrevi ambos"

talvez agora esteja em condições de perceber porque deixei o princípio para o fim
foi propositado o meu salto sobre a sua 3ª opção ambos
em Maio de 2011 ninguém seria capaz de discutir crescimento com os credores
por nossa exclusiva culpa

se conhecesse a gravidade do nosso problema nem colocaria a questão de negociar o crescimento com a troika
o que foi possível obter, foi a oportunidade de rever algumas condições em função da melhoria das avaliações

A argumentação de certos partidos que sabem que não chegam ao governo é mesmo a subida do PIB, que compensa o descontrolo das contas públicas, ou seja, baixe-se os impostos e aumente-se a despesa pública para assim gerar dinheiro na economia e criar riqueza. Isto não existe na realidade e todos os partidos sabem.

A subida rápida do PIB tem de ser com a subida do consumo interno (que também faz falta, eu já o tinha dito), mas esta não pode ir ao exagero pois aumenta as importações. Numa proporção superior temos de ter o aumento das exportações, para que o saldo da balança comercial com o estrangeiro seja sempre positiva.

Ora, quer para aumento das importações, quer para o aumento das exportações é necessário crédito e para ter crédito é necessário que os juros estejam baixos e que alguém queira emprestar.

O crédito está hoje MUITO mais barato devido ao sofrimento dos portugueses nos últimos 3 anos. Não reconhecer isto é estar cego. Criticar é mais fácil do que analisar as coisas com realismo.

Ok. Não quis insinuar tal coisa, até porque a totalidade desse post está aí à vista de todos.

... mas, já agora: http://www.publico.pt/politica/noticia/ ... 99?page=-1

Este "artista", além de desprovido de qualquer pingo de vergonha é, sabemos agora, um caloteiro com tinha dividas à segurança social. Claro que, convenientemente, a divida já prescreveu "conseguindo" não pagar maior parte dos valores em dívida... ...

... mas se fosse um simples cidadão já a Seg Social/AT, tinham penhorado os "boxers" ou a colecção de cromos do mundial de 1982...

Prevejo que logo que seja "apeado" de "primeiro" (espero que seja já em setembro /outubro ) muitos mais "podres" virão à tona. Idem para o "viado" do Paulo Portas.

Uma tristeza esta gentalha que nos desgoverna...