Nunca se deve ter receio de fazer o teste. Sei que a ideia assusta, mas respira-se fundo e faz-se. Vai correr tudo bem.

Já me aconteceu no passado. O médico disse-me "Faça o teste, que vai dar negativo, mas faça-o". Fiz - e deu negativo.

haha Obrigado pelas respostas.
realmente, o problema é eu ser hipocondriaco. lol
sei perfeitamente que nao se passou nada de mais, mas pronto... comecei a matutar nisto...
contudo, como foi à uns 20 dias, ainda nao terei a certeza de nada, mesmo assim, já fui ao cad ver e tá negativo...

Sempre que leio artigos sobre o risco de transmissão de HIV numa relação sexual, vejo referência ao risco de infeção ser mais elevado nas mulheres, os tais 0,08%, como justificação referem o fato do sémen ser muito virulento. Depreendo daí que no caso do homem não ejacular o risco para a mulher diminui para valores irrisórios.

Tem razão... devido a ops da próstata etc. Se o homem nao ejacula reduz em relacao à falta de esperma mas se existe feridas, etc o risco continua a ser elevado.

Normalmente as micro feridas são provocadas pelo ato sexual demorado e seco, mais prováveis em profissionais do sexo, se ele for curto elas nem chegam a ocorrer.
Feridas maiores são visíveis e nesse caso tem de se ter cuidado com elas, sejam no pénis ou noutro local, como as mãos, a boca, etc.

Conclusão, se o homem não ejacular e for daqueles secos que nem liquido pré ejaculatório libertam, o risco de contrair HIV numa relação sexual parece-me, neste caso, ser muito maior pró homem do que prá mulher.

Boa noite Confrades

Mto se tem falado aqui sobre o tema HIV- nos putanheiros estamos sempre a correr riscos se fizermos sem capote, concordam? ou não será tanto assim ?
A minha questão é uma !
Quantas GPs haverá por aí que são seropositivas e nós nem sabemos ! é o risco que todos nós corremos ? por exemplo co sexo oral ao natural ? e se lhes fazemos ( como alguns confrades relatam ) também sexo oral ?
Conclusão - infelizmente é por mim falo só deixo com preservas ... o que tira um bocado o tesão .... e também me corto claro de lhes fazer a elas - e eu que até gosto bastante de uma monteada se cheirar bem e não tiver pelo !

E outro exemplo que às vezes me tem ocorrido,
Para além das GPs poderem algumas delas seropositivas e nós não sabermos, também haverá concerteza putanheiros que serão é nem saberão ! ou até alguns saberão e não dizem a ninguém !

Enfim acho que isto do HIV é um tema mto complicado e delicado e se formos a pensar mto nisto abandonamos a nossa vida artística ? Isto para dizer que por mto que me custe, só o faço protegido porque o risco é cada vez maior!!

Tentanto responder um pouco a tudo o que pergunta, aqui vai:

Quanto as GPs seropositivas em Portugal e segundo estudos feitos ca nesta area, se nao me engano existe discrepancia entre GPs de rua e de casas. Nas de rua a prevalencia situa-se entre os 8/9% (alta) e nas de casas situa-se entre os 1 e os 2% (bastante mais baixa). E um estudo do GAT, que em Portugal e o grupo nao governamental mais reputado na area do HIV.

Lembro-me de ler que a prevalencia e mais alta nas GPs portuguesas e africanas que nas brasileiras por exemplo. Que as GPs que atendem em casas tendem a ter comportamentos super-defensivos, p.e. uso de preservativo consistente e correcto, uso de gel lunrificante, etc.

Quanto ao sexo oral ja foi debatido ene vezez aqui. E um risco que os especialistas consideram negligenciavel, ou seja, demasiado baixo. No entanto a unica maneira de todos se protegerem e utilizar preservativo. Ate porque ha outras DSTs mais comuns que o HIV e que se propagam por sexo oral, p.e. gonorreia.

Nao ha populacoes de risco mas sim comportamentos de risco. Nao arrisquem e usem sempre preservativo, nao so com as GPs mas tambem com as amigas e etc. As GPs ate tendem a ter comportamentos mais protectores que as ditas civis.

Nao tenho agora aqui os links do estudo que referi mas se estiverem interessados e so procurar na net e site do GAT.

De referir que mais uma vez em Portugal o numero de novas infeccoes por HIV diminuiu pelo 6o ou 7o ano consecutivo. Em 2014 houve uma quebra de novas infeccoes face a 2013 na ordem dos 17%. Boas noticias. Ha que continuar a usar preservativos consistente e correctamente e nao partilhar materiais de injeccao de drogas.

Cumprimentos

Acrescento ao que o confrade disse, que está muito bem dito, mas aconselho a todos fazerem os testes com alguma regularidade, no minimo uma vez por ano.

Concordo se houverem comportamentos de risco ( nao protegido, rebentamento de preservativo, contacto com sangue fresco,etc.).

O CDC americano recomenda o teste uma vez por ano para quem tem mais de 10 parceiros sexuais num ano. Os especialistas americanos em HIV e DSTs acham muito conservadora esta abordagem e dizem para testar pelo menos uma vez na vida e quem tem muitos parceiros sexuais testar 1x de 2 em 2 anos caso nao hajam comportamentos de risco.

Alias, eles nem recomendam testar quando se tem apenas uma situacao de risco (se tiver por exemplo uma relacao vaginal desprotegida). Referem isto para sexo vaginal que tem menos risco que o anal e pelo facto de ser apenas 1 exposicao, o que tambem comporta menos risco.

Consideram tambem que um presrrvativo rebentar e praticamente nao-risco. Dizem que em todos estes anos so muiiiito raramente houveram transmissoes pela via de rebentarem preservativos.

Cumprimentos

A minha opinião é que a população no geral ainda tem um pânico exagerado relativamente ao HIV.
Vejo isso nas pessoas que me rodeiam, em comentários recentes que li na net aquando da notícia do Charlie Sheen declarar-se seropositivo, no que leio aqui no fórum, etc.

Recentemente li vários artigos sobre a esperança de vida de um seropositivo. Atualmente, com um diagnóstico inicial aos 20 anos, a esperança de vida é praticamente igual ao da população geral, no entanto, quando se fala em risco de contrair HIV as pessoas estremecem.

Li artigos sobre diabetes que referem que a esperança de vida de um diabético tipo 2 reduz 8 anos, no tipo 1 reduz ainda mais, mas não vejo as pessoas com medo do açúcar, preocupadas em perder peso, ou em fazer exercício.

Li artigos sobre tabaco que referem que o simples fato de ser fumador reduz a esperança de vida em 10 anos, no entanto não vejo os fumadores minimamente preocupados com isso.

Pra refletir.

Entre os exemplos que deste só há uma diferença, o HIV requere uma mudança de vida um pouco radical, se a pessoa for consciente é claro, tem de começar a ter cuidados vários para não transmitir a doença a outros, e é aqui que pode ser uma doença mais trabalhosa, no entanto não vejo os fumadores preocupados que a pessoa que está perto pode ou não levar com o fumo que eles deitam fora.
Bem, sinceramente é mais ou menos o que disseste.

A diferença não e tanto na mudança de estilo de vida.
E mais na percepção que as pessoas ainda têm face ao HIV, pois só se lembram da doença como era nos anos 80/90 onde era mortal. Hoje em dia o tratamento, avançou tanto que e uma doença crônica com melhor prognóstico que a diabetes por exemplo. As pessoas no geral ainda associam HIV a SIdA e a morte. Dai o medo exagerado

Boas,

A mente das pessoas da minha geração, em que ir às meninas o preservativo era "opcional" e depois tomar conhecimento dos primeiros casos de sida em Portugal, levou muitos de nós a entrar em paranoia e medo, pois a doença era fatal e não havia medicação que hoje existe, que controla o virus mas não o mata.

O preservativo protege, é a primeira linha de defesa, existem outras DST em que o preservativo é bem menos eficaz que na transmissao do vih, e apesar de não fatais, são horriveis e um pesadelo e ao praticar sexo oral desprotegido, o vih é a menor das minhas preocupaçōes, devido ao seu baixo contágio em relação a uma hepatiteB, sifilis, herpes, gonorreia, clamidia, verrugas genitais, etc muito mais contagiosas.

Voltando ao vih:

Apesar de haver medicação e a esperança de sobrevida ao contágio ter aumentado, o estigma social mantem-se, tomar um cocktail de medicamentos, diáriamente, a horas certas, sem falhas pois o virus poder vir a tornar-se resistente à medicação caso falhem uma toma, a própria resistencia que o virus adequire à medicação crónica, ou porque houve uma mutação genética no virus que o tornou resistente aquela combinação de medicamentos, que leva o medico a ter de mudar a terapia, as analises constantes, os efeitos do virus no organismo, ele esta controlado, mas esta lá! Os efeitos secundários da potente medicação, umas das quais a lipodistrofia, que nos transforma fisicamente, os cuidados que os portadores de vih tem de ter em relação a outras doenças, usar sempre preservativo em todas as situaçōes, etc. etc. Alguém quer isto tudo para a sua Vida? Eu não.

O teste é fundamental, quanto mais cedo a deteção mais hipotese existe de ser logo acompanhado/a por um infecciologista na fase assintomatica da infeção e receber o melhor tratamento.

Eu faço teste as DST uma vez por ano, chega, porque todas elas tem sintomas e ando atento. Ao vih e hepatite C faço 2 vezes por ano pois são quase sempre assintomáticas. Vacinei-me para a hepatite B em 2000 e ainda esta activa e quem não esta vacinado, aconselho a fazer.

Quem anda nesta vida de putanheiro tem de ter um cuidado redobrado. Eu five muita sorte pois nunca five uma DST mesmo nos tempos de folia do vale tudo menos tirar olhos da GPs. Mas tenho alguns amigos que gonorreia, clamidia e um caso de sifilis, infestação de chatos, que na altura depilação genital era coisa rara, graças a deus por a maioria hoje em dia nao ter pelo, era o prato do dia na altura, não tiveram tanta sorte como eu tive.

Confrade bladerunner muito bom post de alguém que já anda nesta vida há muito tempo!
O que disse quanto a hepatite b e totalmente verdade. Eu como sou mais novo ainda tive a sorte de apanhar as campanhas de vacinação quando andava na escola. Foi nessa altura que incluíram a vacina no PNV. E uma vacina que dura quase uma vida.

Quanto ao HIV tem algumas imprecisões se me permite.
Hoje em este campo do tratamento evoluiu de tal maneira que agora os medicamentos são apenas um por dia e já não têm os efeitos tóxicos e secundários que causavam ainda há 8/10 anos atrás. Hoje em dia alguem que inicie tratamento fica com carga vital indetectavel em 1/2 meses.

Ainda assim temos os preservativos que permitem segurança quanto ao HIV e as outras dsts transmitidas pelas mucosas (clamidia e gonorreia). Já a sífilis e HPV não tem protecção onde o preservas acaba.

Pelo sim pelo não, não custa prevenir!

Boas,

É bom saber que a medicação tem evoluido, mas ainda não cura como recentemente acontece com a hepatiteC. Espero que a cura aconteça ainda durante o meu tempo neste mundo.

No caso da ART depende do que o médico ache o mais indicado para cada caso, sensivelmente 80% dos casos atinge essa meta, mas existem sempre casos mais complicados e, infelizmente, nem todos os pacientes tem uma boa adesão à terapia. O que funciona com o paciente A pode não funcionar com o paciente B. Cada caso é um caso.

Abraço