Uma pérola do humor nego... by Franquin

Dassssee já não bastavaterem bom gosto para as gps como terem tudo o que é bom de BD falta o rick Hochette

Plutão, esse é umas das pérolas na minha colecção.
Franquim está no topo das minhas preferências.

A terceira série do Hermann de que mais gosto é Bernard Prince.

Criado por Greg e por Hermann em 1966, Bernard Prince é um antigo polícia da Interpol que, na companhia de Barney Jordan e de Djinn, viaja de aventura em aventura no seu iate, Cormoran.
A série teve 13 álbuns assinados por Greg e Hermann. Depois, mais 4 por Greg e outros desenhadores. E, finalmente, em 2012 Hermann retomou a série…

O 13º álbum, O Porto dos Loucos, é o meu favorito. O ambiente criado, quer pela narração quer pelo desenho, de permanente claustrofobia em espaços abertos é extraordinário. Apresento-o aqui com a capa original e com a capa "modernizada".

Lá vão capas:

A quarta série de Hermann de que mais gosto é Jeremiah.

Criada em 1979 por Hermann, conta a história de Jeremiah e do seu amigo Kurdy num cenário pós-apocalíptico na América do Norte após as guerras raciais.
De 2002 a 2004 foi produzida uma série para televisão, intitulada Jeremiah e baseada muito levemente na série de banda desenhada.
Hermann já produziu 32 álbuns. Ficam aqui as capas do primeiro (1979) e do mais recente (2013):



Para além das quatro séries já mencionadas (Les Tours de Bois-Maury; Comanche; Bernard Prince; Jeremiah), Hermann já publicou mais 20 álbuns de one-shot (como dizem os americanos). Ao todo são mais de 90 álbuns.

Deixo-vos alguns exemplos dos meus one-shots favoritos:

Vi agora este tópico sem duvida interessante. Em tempos tinha muitos destes livros. Voces não falaram numa bd do qual ainda hoje tenho alguns exemplares: BLAKE AND MORTIMER, absolutamente fascinante as suas histórias destes dois amigos very brithis, de Edgar P. Jacobs!!

Confrade Lip8520, não quero que lhe falte nada. E, para além disso, o Ric Hochet também está entre as minhas séries favoritas dos clássicos da BD.

RIC HOCHET

Criado por A. P. Duchâteau (argumento) e Tibet (desenho), apareceu pela primeira vez na revista Tintin em 1955.
Ric Hochet é um repórter do jornal parisiense La Rafale com espírito de detective. Juntamente com o seu amigo Comissário Bourdon e Nadine, a sobrinha deste, Ric Hochet soluciona dezenas de casos ao longo dos 78 álbuns da série.
A sua imagem de marca, para além do blazer branco pontilhado de negro e da gabardine creme, é o seu Porsche * amarelo.

Fotos de Duchâteau e de Tibet


Aqui ficam as capas do 1º e do 78º e último volume (inacabado por morte de Tibet em 2010) da série, bem como as capas de três das minhas aventuras favoritas:



Algumas das minhas aventuras favoritas:

Não há tempo para tudo, caro Vicente 58! Em todo o caso, cá vai o melhor que se pôde fazer. Devo dizer que esta também está entre os meus clássicos favoritos da BD franco-belga.

BLAKE E MORTIMER, DE EDGAR P. JACOBS

E. P. JACOBS

Jacobs, depois de ter sido figurante e cantor de ópera (entre 1917 e 1940), vira-se para a ilustração e torna-se colaborador da revista Bravo onde publica o seu primeiro álbum Le Rayon «U».



Depois conhece Hergé e passa a colaborar com este nos álbuns de Tintin, desenhando os decors, os materiais e equipamentos.
Em 1946, publica na revista Tintin O Segredo do Espadão (a primeira aventura de Blake e Mortimer). E em 1947 passa a dedicar-se quase exclusivamente aos seus heróis. Em 1977 publica a primeira parte de As 3 Fórmulas do Professor Sato. Morre em 1987. O segundo volume sai em 1990 e as aventuras de Blake e Mortimer continuam até hoje. O mais recente álbum, O Juramento dos Cinco Lordes, foi publicado no final de 2012.

Edgar P. Jacobs


BLAKE E MORTIMER
São as aventuras de Philip Mortimer, um conceituado cientista britânico, e do capitão Francis Blake, do MI5. Juntos vão enfrentar o seu arqui-inimigo, o Coronel Olrik, em aventuras de espionagem, por viagens espaço-temporais ou pelo continente perdido da Atlântida (com entrada pelos Açores).
Em 1997 foi produzida uma boa série de desenhos animados que capta perfeitamente o ambiente criado por Jacobs e que, para além de revisitar alguns dos álbuns, apresenta aventuras novas.
Nota: Tenho O Caso Francis Blake autografado por Ted Benoit (que me desenhou a dupla de heróis) e Van Hamme.

Lá vão capas:

Obrigado pela rapida resposta confrade gentleman
Não posso deixar tambem de referir duas series da minha preferencia;
Incal de Moebius e alejandro, e
Tenente Blueberry de Jean-Michel Charlier e Jean Giraud

Não era do meu tempo...



Mas este acompanhou-me na juventude.

Gentleman

Caro Lip8520, tanto o Incal de Moebius como o Blueberry de Giraud estão dentro dos meus favoritos. Aliás, suponho que saiba que Moebius e Giraud eram a mesma pessoa.

Na chamada Banda Desenhada franco-belga, tenho três desenhadores favoritos: Hermann, Delaby e Rosinski. De Hermann já se falou. Agora é a vez de…

DELABY

Nascido em 1961 na Bélgica, lança-se na Banda Desenhada através da Revista Tintin, no começo dos anos 90. De 94 a * publica a série L’Etoile Polaire que contou com três álbuns. Mas é em 1997 que, em conjunto com o escritor Jean Dufaux, alcança grande sucesso com a série Murena (já com 9 volumes). Entretanto, e também com Dufaux, alcança outro sucesso ao retomar no volume 5 a série iniciada por Rosinski, Complainte des Landes Perdues.

Philippe Delaby e Dufaux



MURENA

Roma antiga. Cláudio reina como Imperator. Agripina e Nero, seu filho adoptivo, movimentam-se pelos bastidores do poder, manipulando, urdindo e semeando de modo a que aquele chegue ao lugar cimeiro do poder. Cláudio é assassinado e Nero sobe ao trono, iniciando uma miríade de crueldades, vingança e loucura. Lucius Murena é um dos amigos de Nero, mas depressa perceberá que nem sempre é bom estar-se muito perto dos círculos do poder.
Série brilhantemente escrita, com um traço irrepreensível muito próximo do hiper-realismo e pejado de cenas loucas de sexo, batalhas e lutas na arena… muito premiada pela sua reconstituição histórica, tanto ao nível do enredo como do traço.








A sair em Junho de 2013, com edição não censurada em Novembro de 2013.

COMPLAINTE DES LANDES PERDUS

Série iniciada por Dufaux e Rosinski, é retomada em um Segundo Ciclo (Les Chevaliers du Pardon) por Dufaux e Delaby. A súmula será desenvolvida numa futura entrada de Rosinski





L'ETOILE POLAIRE

Ano da Graça de 1148. Luís VII está na penúria, arruinado pelas guerras. Ele confia uma missão ao aventureiro Geoffroy de Vincennes: partir em demanda da Estrela Polar, um segredo que só se transmite pelas linhas reais e que poderá mudar o mundo.
Delaby começa aqui a mostrar os seus dotes de grande desenhador recriando um credível ambiente medieval que é depois povoado por misticismo, feitiçaria e uns quantos seres dignos de um qualquer bestiário.





Alguns desenhos de Delaby











De Delaby não tenho nenhum original (ainda! ). Se alguém me quiser oferecer algum, tem a minha eterna gratidão…

Viagens por Portugal de Luis Diferr e Jacques Martin:







Recomendo vivamente!

Belíssimos desenhos da Lisboa pré Pombalina.


Apenas um toque pessoal, quando folheava este álbum, ouvia :

http://www.youtube.com/watch?v=wD7JqkGdqF4