Sobre um tema relacionado com a esquerda / direita: o investimento público para termos atletas medalhados (tal como o investimento público para termos empresas "vencedoras" no mercado!...).

O que acham desta estatística: http://www.medalspercapita.com/ ??

Estamos próximos do fim da tabela e se contassem as de ouro a triplicar e de prata a duplicar, deviamos mesmo ficar em ultimo do mundo... triste sina a nossa. E viva o Benfica, carago!!

Sim. Há uma falta de cultura desportiva por cá. Gira tudo á volta do futebol , e eu que até gosto de futebol, até enjoa.

http://sol.sapo.pt/artigo/521218/iefp-menos-de-de-500-mil-desempregados-pela-primeira-vez-em-sete-anos

Acho piada que até há um ano atrás sempre que aparecia uma estatística de desemprego a baixar uma hora depois estavam o PCP e o BE a berrar que os nºs eram falsos e que o "verdadeiro" desemprego ultrapassava um milhão de pessoas. Parece que agora o INE já acerta com os nºs todos nesta área mas agora falham muito é no crescimento da economia...

Nesse ponto, a entrevista da Catarina Martins ao público no domingo explica o actual status quo.

Interessante a celeridade com que o actual governo foi exonerar cargos de direcção não política na segurança social, muitos deles com o crivo do cresap.

Talvez já não existam cargos não políticos hoje em dia.

http://observador.pt/2016/08/26/tres-mu ... -em-tires/

Alguma das vitimas era GP?

Para quem tem filhos, em idade escolar, esta é uma boa noticia. Aqui está uma boa medida da tal geringonça

Penso que o futuro, será o manual escolar digital, E acaba-se, de vez a "mama" dos Editores/Livreiros, hoje por hoje (mais...) um Oligopólio, (Portugal é um paraíso, para esta forma de mercado...) que como sabemos é sempre prejudicial ao consumidor.

Destaco esta passagem: "Em países pobres como a Suíça, os manuais são oferecidos pelo Estado e ficam todo o ano na escola. São usados apenas na sala de aula. Em Portugal, como somos um país sem problemas financeiros, ouvem-se sobretudo reservas quando se fala em reutilizar."

https://www.publico.pt/sociedade/notici ... ar-1742446

De facto, é uma boa notícia. Mas estou como o santo: ver para crer!

É que hoje em dia, praticamente existe o monopólio de uma editora na área do livro escolar (facto impressionante que se arrasta, com mais ou menos força, desde os tempos do Estado Novo).

Ora, essa editora lança os seus tentáculos por todo o lado e cria "interesses" nos grupos aparentemente mais antagónicos. De algum modo, só isso pode justificar estas duas pérolas que aparecem na mesma notícia:

"A Confederação Nacional das Associações de Pais disse que a reutilização pode “limitar a utilização espontânea dos livros por parte das crianças” e a Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas acredita que “algumas famílias, com mais posses, possam querer comprar os manuais para poderem guardar por questões sentimentais”."

Estou como o santo…

Isto, assim em português escorreitinho, quer dizer o quê? Tratar os livros como capachos? Desenhar bigodes e cornos na foto do Gago Coutinho? Limpar as beiças, depois do lanche, à página 48?

Atenção que não fui eu que disse essa barbaridade. Foi a Confederação Nacional das Associações de Pais… que devia ter mais juízo ou aceitar menos subornos para dizer alarvidades.

Mas, pensando melhor, até acabo por estar de acordo com esta Confederação de pais iluminados. Não se deve castrar a criatividade das criancinhas, mesmo que elas queiram limpar o rabo aos manuais escolares. Aliás, a bem da Editora, devem mesmo ser incentivados a fazê-lo… É difícil apagar a merda das páginas e assim, no ano seguinte, pode-se sempre comprar um manual limpinho…

GM, não entendo a tua ironia.

Então não é normal as crianças, principalmente do primeiro ciclo darem cabo dos livros? Eu não vejo como se poderia reutilizar um manual do 1º ciclo, honestamente não consigo.

A não ser que a manutenção dos livros escolares passe a estar nas metas curriculares e tal como na Suíça, os livros fiquem na escola, pois transportá-los de casa para a escola e vice-versa todos os dias, para além de dar cabo das costas das crianças, estraga os livros.

Lembro que os livros têm espaços para se escrever, como o se reutiliza? Apaga-se? Mas alguém já viu a força com que uma criança que começa a aprender a ler crava o lápis no papel? Chega a rasgar.

Faço ainda notar que desde há muitos anos o estado dá os livros às famílias mais carenciadas.

No que diz respeito a monopólios, sou a favor de tudo o que favoreça o consumidor, a curto, médio e longo prazo. Se há "livreiros" a prevaricar, acho bem que se investigue e legisle para o impedir. Neste ponto não consigo entender como um livro do 1º ciclo é tão caro. Se existisse concorrência, as coisas mudavam.

Sim, há vários países onde os manuais escolares são fornecidos pelo Estado, logo gratuitos, sendo que os alunos ficam obrigados a não os deteriorar sob pena de terem de os pagar. Passam duns anos para os outros e a matéria é sempre igual ou com ligeiras alterações (tipo adendas) que tem toda a lógica.

Mantenho guardados os meus livros da Primária - herdados do meu irmão - que foram sempre iguais durante muitos anos...e a gente aprendia, oh se aprendia!!! Só a lousa é que era substituída porque partia durante as brincadeiras

Eu sou daqueles que acha que as criancinhas podem ser educadas, Matic.
Pergunta lá ao Dragon em que estado estão os livros escolares que ele herdou do irmão. Depois salta uma geração e pergunta-me em que estado é que estão os meus. Salta ainda outra e pergunta aos meus filhos em que estado estão os deles. A resposta é "em bom estado". E ai de nós se não estivessem.

Antigamente, para se fazer exercícios utilizava-se o caderno diário. Depois os editores começaram a incluir nos manuais o espaço próprio para se escreverem as respostas (o que, como bem dizes, impossibilita quase sempre a sua reutilização) e agora acrescentaram os cadernos de exercícios (o que aumenta, e bem, o custo dos manuais escolares).

Relativamente à questão do Estado dar os manuais escolares às crianças mais carenciadas, isso é tudo muito bonito mas camufla dois problemas.
O primeiro é o facto de esses livros serem comprados pelo Estado à tal editora monopolista.
O segundo é que numa família de quatro onde o rendimento familiar é de dois ordenados mínimos (um pouco mais de 1000 euros) os pais podem chegar a gastar com os filhos cerca de 600 euros em manuais e material escolar.

De qualquer modo, e segundo o Governo, a ideia é todos os manuais escolares (do ensino obrigatório) serem grátis.

Lá está! Somos mesmo um País rico… ou será um rico País?!

GM,

Estamos de acordo, não em desacordo.

1. O monopólio é evidente e deve ser combativo.
2. Estes livros de hoje não são próprios para se reutilizar pois tem espaços para escrever
3. O estado não devia dar os livros a toda a gente, mas apenas a quem precisa
4. Quem comprou os livros com o seu próprio dinheiro, pode dá-los para reutilização, mas também pode ficar com eles se quiser.

Acrescento a isto que a matéria que querem dar ás crianças do 1º ciclo é tanta, mas tanta, que aquilo que no meu tempo era normal de fazer exercícios no tal caderno para o efeito agora não há tempo. As crianças dão matéria toda a correr e os tais espaços nos livros são a única coisa que conseguem fazer......Mas isto é outro assunto que passa também pela quantidade absurda de trabalhos de casa que hoje há é que antes não havia. Curiosamente hoje acho que saem menos preparados que nós.......mais mais uma vez, é outro assunto.