Isso é para angariação rapida de capitais. Com os atuais impostos ninguém quer ter aqui o dinheiro.

Naturalmente que era de esperar que este texto colhesse por aqui poucos aplausos... Quanto à explicação para esse facto, que se ocupe dela a Sociologia...

Eu concordo com a generalidade do que é dito no texto e ainda me permito tecer alguns considerandos adicionais relativamente ao estereotipo do dito "Pobre de Direita"...

Para mim, é o tipo de pessoa que em termos laborais gosta de entalar quem está ao lado para tentar ascender na empresa (mesmo quando objectivamente tal é uma virtualidade (normalmente em termos laborais arrasta-se e até rasteja se preciso for para, na sua opinião, ficar bem na fotografia, esquecendo-se que mal o barco comece a divergir da rota, é corrido da empresa ao mesmo tempo que todos aqueles que tentou entalar com a sua esperteza saloia)... É portanto alguém que padece do Síndrome de Estocolmo, porque nutre simpatia pelo "raptor", neste caso, pelo superior hierárquico e pelo patrão, apesar de tratado com desprezo por ambos...

É igualmente aquele que quando julga que descobriu a pólvora, esconde de tudo e de todos esse achado, julgando assim que cria dependência nos que estão à sua beira em igualdade de circunstâncias...

É igualmente o bufo que para tentar entalar colegas de trabalho, com recurso à esperteza saloia, se presta a dizer mal do patrão e do chefe junto de colegas que quer entalar, para ver se estes caiem na tentação de fazer coro, para de seguida se ir chibar ao patrãozinho e ao chefinho...

É o individuo acrítico na presença do chefe e do patrão, ou seja, é um Yes Men (vulgo pau mandado) mesmo que esteja a ser bem lixado com as ideias idiotas do patrão e do chefe, sempre com a esperança de estar a semear uns pés de feijão do Sítio do Picapau Amarelo que o catapultem para o Céu lá no sítio, algo que nunca se verificará porque não passa de um joguete nas mãos do chefe e do patrão, tratado com a mesma indiferença que todos os demais...

É o tipo que tenta marcar o ritmo de trabalho (quantas vezes acima do que é expectável e até humanamente possível) julgando que com isso se promove junto do chefe e do patrão, sempre na esperança de colher dividendos futuros, esquecendo-se que apenas faz a figura de burro a correr atrás da cenoura...

É o individuo que apesar de viver na pobreza moral e espiritual, ainda vive na pobreza material e mesmo assim, ou promove campanhas de colheita de fundos para comprar prendas e presentes ao chefe e ao patrão que tem naturalmente mais no farelo do que ele algum dia terá na farinha...

É igualmente o indivíduo que celebra a desgraça alheia, por exemplo de um colega de trabalho saneado, esquecendo-se que será uma questão de tempo até ser igualmente saneado, quiçá até em piores condições...

É um indivíduo que além de adulador do chefe e do patrão, é um sabujo militante e que dentro e fora da empresa faz a defesa oficiosa e militante do patrão sem ninguém lhe a ter encomendado, muitas vezes opinando sobre assuntos que dizem respeito ao patrão sobre os quais não tem conhecimento de causa, expondo-se portanto ao ridículo...

É igualmente o individuo que mesmo fora do local de trabalho, mantém uma fidelidade canina a figura do chefe e do patrão sendo muitas vezes cooptado por estes para prestar serviço doméstico gratuito ao patrão e ao chefe ou para ser utilizado como tropa de choque do caudilho a quem obedece, ou seja, neste último desiderato, presta-se a obedecer ao cacique sem ter a mínima noção daquilo que está em causa... Obedece e ponto... Tudo isto, bem entendido seja, para evitar cair em desgraça junto do chefe ou do patrão e perder a fonte de rendimento com que vai pagando as dívidas perpétuas a que se acorrentou para adquirir um flat ou mandar construir uma casa sobredimensionados para a família, que comprou ou mandou construir para mostrar que tem uma prosperidade económica que nunca terá por muitos fretes que faça aos seus caudilhos... Por aqui se infere que gosta de ser conduzido porque normalmente, não tem massa crítica para poder pensar por si próprio...

É ainda o gajo que junto dos seus comparsas diz que faz a mulher obedecer-lhe mas que quando é visto com a mulher, normalmente vai de rabo encolhido entre as pernas atrás dela, enquanto ela põe e dispõe e dá os dias santos, sendo que ele, habituado a obedecer ao chefe e ao patrão, já não estranha, acabando por obedecer diligentemente à mulher (que nem precisa de levantar a voz para ver cumpridas as suas intenções e objectivos)...

É o indivíduo que quando vive na província, normalmente vê os filhos partir alegadamente para a "Big City" (o que quer que isso queira dizer) e que não obstante saber que os filhos continuam a vegetar na triste existência (a trabalhar num call-center ou numa caixa de supermercado ou mesmo num spa de massagens sensuais no caso das meninas) a que foram habituados na casa do pai (isso deve ser-lhe incrustado no ADN), ainda assim, por efeito de imitação através do exemplo do chefe e do patrão, tenta recriar lá no lugarejo onde vive uma aura mítica de prosperidade em torno dos filhos, que mal ganham para pagar as despesas e irem quando o rei faz anos à terra natal, onde são recebidas pelo pai e pela trupe de mentecaptos que o rodeiam como "fina-flor" e "produto topo de gama da civilização"...

Enfim, para terminar, é o indivíduo que enoja profundamente alguém com um mínimo de bom gosto e decência e de quem normalmente eu só quero uma coisa: muita distância! E aos quais quando lhes digo "Olá!", na verdade pretendo dizer "Ó largo!" :-)

Mais um bloquista, de esperteza saloia....

Este pessoal que odeia patrões e chefes (segundo as suas palavras), porque não constituem empresas de sucesso onde poderiam dar grandes empregos (trabalho, nem pensar!) ao resto da população?
Isto é que seria de valor e faziam ver ao Mundo que a sua ideologia é que é!!!
Agora falam, falam e eu não os vejo a fazer nada!
Ou melhor, ao longo dos últimos 100 anos houve por aí umas experiências que não correram lá muito bem...

É o complexo de superioridade moral e ética, tão caro à esquerda...

Na direita todos são odiaveis, já os de esquerda moralmente e eticamente são instacaveis...

Mas quando têm responsabilidades, são como os outros, ou alguém se lembra do que foi a única câmara Municipal que o Bloco teve?

Enfim, até mete pena, gente desta!

Caríssimos,


Eu sabia de antemão que as minhas palavras iriam ferir susceptibilidades, ainda que não fosse meu intuito melindrar quem quer que fosse.

Pelos vistos, na falta de argumentação que rebatesse as minhas constatações, tiveram de chover os insultos subliminares e a colagem ao Bloco de Esquerda e afins já típica de quem, independentemente das suas simpatias ideológicas, critica a jabardice que grassa em Portugal (pelos vistos quando foram catequisados, só aprenderam isto, o que manifestamente é muito pouco).

Como suas excelências não sabem com quem falam porque não me conhecem minimamente e talvez nunca venham a ter essa oportunidade, vieram logo com a velha lenga-lenga de remate a quem diz umas verdades incómodas para a direita "Criem uma empresa!"... And so what? É impossível? Já não o terei feito? É algo assim tão difícil? Uma coisa vos digo... Gerir empresas como se gerem em Portugal, até um iletrado o faz e talvez por isso é que somos um país a meio caminho entre a Europa e África (onde pontificam países como o Burkina Faso)...

Quando se quiserem comparar com alguém recomendável, olhem para o norte da Europa... Aí, muitos países até são governados por partidos ou coligações de direita mas por lá existem umas coisas que por cá não existem: respeito pelo cidadão e pela pessoa humana... Porventura suas excelências ainda viverão em mente no tempo do Império Português? Olhem que isso já acabou há uns tempitos atrás, ainda que certamente muita gente o lamente... Olhem... E nas antigas províncias ultramarinas, o legado da presença imperial ainda hoje é um pesado fardo para quem por lá vive... Arejem o vosso espírito...

Como não sou Bloquista, essa da gestão da Câmara de Salvaterra de Magos passou muito ao lado...

Conversa fiada, sem qualquer conteúdo...

Isso do fardo das ex- províncias ultramarinas( foi a única coisa que retive) é engraçada, porque o único fardo que vejo é das actuais oligarquias que governam nesses países ( talvez com excepção de Cabo Verde), onde campeia a corrupção, o medo, a ditadura, etc,etc...( Vide Angola)....

A colonização não orgulha ninguém ( salvo uns saudosistas do Império perdido), mas comparado com o que está a acontecer agora...

Enfim, não é do Bloco...Menos mal!(

Tanto disparate junto, disfarçado de literacia vanguardista e com uma superioridade de quem acha que sabe aquilo que diz apenas porque sofreu bulling de alguém de direita.

Depois ainda acusa de quem lhe responde de não usarem argumentos, como se aquilo que escreveu não fossem simples exemplos que se pretendeu fazer passar por estereótipos.

Então metade do país, que vota nos partidos de centro direita são bufos ou pisam os colegas de trabalho ou engraxam o chefe? Já os que votam na esquerda não são assim

É o mesmo de dizer que os sportinguistas são todos más pessoas ou os bracarenses todos bebados ou os portistas todos criminosos. A postura profissional ou pessoal não tem a ver com o partido em quem votam ou no clube que apoiam.

O post é idiota mas... "literacia vanguardista"???...

Hehehe,

É o que dá escrever enquanto conduzo . Raio do trânsito

Eu queria dizer que o digníssimo confrade escreve bem e querendo transmitir um modernismo intelectual.

Mas o conjunto saiu uma salada esquisita.

Vou eu fazer um esforço para entender, pois que normalmente não alcanço tão longe... e baseio-me no tema que este forum trata: os serviços de acompanhamento.

Como qualquer outra actividade económica legal, a esquerda deverá defender que tem que ser regulamentada e sujeita a impostos que qualquer outra empresa está exposta. Assim:
- O camarada Manolito e o Inandout, sendo aparentemente de esquerda, e seguindo a sua devoção ao respeito pela coisa pública e leis do País, criam uma empresa de serviços de acompanhamento. Investem o SEU dinheiro (desta vez não é com o dinheiro dos outros, os chamados contribuintes...) nos escritórios, nos quartos, na sala para bem receber, nas marquesas, nos registos, nos notários, nos contabilistas, no advogado, e outras dezenas de coisas necessárias ao arranque do negócio.
- Como são bem formados, e não um desses empresários com 4ª classe, dirigem-se ao banco para pedir um empréstimo para parte do investimento (a alavanca do pato bravo), e constatam que o banco (logo a CGD que eles julgavam que fazia serviço público!!!) pede-lhes de garantia avais pessoais, a casa (imagine-se... se eles davam a casinha de garantia!) além de avais das esposas (a quem teriam que explicar o objectivo da empresa...), dos pais, das mães e do periquito (este talvez se safe...). O que faz a esquerda quando confrontada com a realidade?.... Fica no emprego público e vem para os foruns debitar umas larachas contra a direita.
- Não aceitando a exploração capitalista do banco, decidem ainda assim, arrancar com o negócio sub-capitalizado (apenas com promessas que vão colocar dinheiro na empresa quando esta der lucro...). Colocam anúncio no jornal (mais uma despesa... raios...) para recrutar empregadas para vender o pito...
- Com tudo preparadinho pelo advogado (a quem prometeram pagar em breve...) apresentam o contrato de trabalho sem termo às empregadas. Regalias normais, 25 dias de férias, trabalho das 9 às 5, segurança social, seguro de trabalho. O ordenado é de acordo com os conhecimentos e não podem recrutar discriminando as aspirantes a empregadas com base em discriminação física, peso, fealdade ou outras discriminações existentes na lei. Eles sabem bem porque pressionaram para que a lei de não discriminação assim fosse aprovada. Até o transqlqcoisa que aparece não pode ser discriminado pelo sexo ou falta dele...
- Do processo de recrutamento exemplar resultou a contratação da Anucha, uma simpática secretária de 55 anos que estava em desemprego de longa duração, já tinha apanhado um esgotamento e pesava mais de 80 quilos, por falta de condições de frequentar o Holmes Place... mas era a mais qualificada para acompanhar pessoas. Curso superior de qlq coisa relacionada com companhia de pessoas. Também a Nélita (antes Marco) conseguiu o lugar, ao demonstrar um video de como tinha acompanhado uma velhinha a atravessar a estrada na semana anterior. Em resumo, um plantel de 5 empregados, com contrato sem termo, e com ordenado de 900 euros por mês, condigno com a formação de cada um.
- No fim do primeiro mês, o negócio já rolava... 5 clientes no total vindos ao engano com os anúncios que foram colocados no CM e que não tiveram coragem de recusar o serviço... mas um deles, IMAGINE-SE, como viu que era tudo "by the book", pediu o livro de reclamações e escreveu o péssimo serviço da Nélita (o Marco que tinha mamas mas ainda não tinha feito a operação de mudança de sexo!) e enviou a reclamação para a ASAE.
- 4 destes clientes apresentaram queixas aqui no forum, condenando a empresa ao degredo.
- Nesse fim de mês, o custo das 5 empregadas (mais a da limpeza, o ordenado chorudo dos administradores, a contabilista que recusou fazer serviço de acompanhante apesar de ser a que tinha melhor corpinho, e a recepcionista) têm um custo de... 900*1.235*14/12*1.015=1316€ por cada um. Como há solidariedade, todos recebem o mesmo, logo 1316*10=13160€, fora contas da luz, renda, internet, telemóveis, preservativos, agua com gaz (ali não há cerveja para ninguém), etc. A receita foi tão só 5*60€/1.23=243.9€ (o Estado leva 23% de IVA a que não se pode fujir... aliás o programa de facturação é certificado pela AT e transmite a informação a cada transacção) pelo que alguém terá que financiar este déficit. Normalmente isso trata-se com dívida que alguém mais à frente pagará, mas aqui... que raio, têm que ser os empresários Manolito e o Inandout??? Mas como se o banco não lhes empresta?? Ficam a dever às empregadas. Está decidido.
- No segundo mês, repete-se em grande medida o sucedido, mas as empregadas (não são trabalhadoras, porque de trabalho nada fizeram, por culpa dos gestores que não arranjaram trabalho para as trabalhadoras...) não arredam pé. Têm direitos concedidos por lei e têm que receber o que têm direito e mais nada. Não podem ser despedidas e se o forem, têm direito à indemnização que está na lei. O Estado entretanto exije o pagamento por conta (1000€) e Manolito e o Inandout começam a achar que foram enganados por alguém, pois que a vida de empresário tem que dar para comprar Porsches, boas casas, etc.
- Ao 3º mês, depois de uma tentativa de linchamento por parte das empregadas que, depois de contactarem o sindicato, tiveram a segurança que os contratos eram válidos e Manolito e o Inandout tinham que pagar e se não o fizessem, o Estado manda-os logo para a cadeia com acusação de fraude fiscal (e é o que está na lei, não é para brincar, ponto).
- Resultado: o Manolito e o Inandout estão agora em parte incerta, separados das mulheres e em risco de serem extraditados devido aos mandatos de captura internacional por motivo de fraude fiscal (quem não paga a segurança social e o IVA é assim, sem apelo nem agravo, tenha ou não recebido o tal IVA facturado, coisa que neste caso nem é o problema).

PS: Devo ter feito vários erros de análise, ou então o melhor mesmo é continuar na função pública e mandar os outros pagarem o que eu acho que deve ser para ficar de bem com a minha consciência.

... é o que eu digo, entre "esquerda" e "direita", venha o diabo - não é o que estás a pensar, Pedrinho... - e escolha.

Xkiter

xkiter

és o meu ídolo

eu andava desconfiado, mas depois de ler esta obra-prima, já não tenho dúvidas, os empresários de sucesso na GPs são de direita